Quais cidades apresentam os menores taxas de crescimento e redução?

Quais cidades apresentam os menores taxas de crescimento e redução?

Pesquisa estima que Brasil tenha 207,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,77% de 2016 a 2017            

Quais cidades apresentam os menores taxas de crescimento e redução?
Quais cidades apresentam os menores taxas de crescimento e redução?

Quase um quarto dos 5.570 municípios brasileiros (24,5% ou 1.364) apresentaram redução populacional. Em mais da metade (56,2% ou 3.130), as taxas de crescimento populacional foram inferiores a 1%, e em 207 municípios (3,7% do total) o crescimento foi igual ou superior a 2%.

Os dados fazem parte das estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2017. Divulgado hoje (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estudo estima que o Brasil tenha 207,7 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento populacional de 0,77% de 2016 a 2017, um pouco menor do que a de 2015/2016 (0,80%).

O grupo de municípios com até 20 mil habitantes apresentou a maior proporção dos que tiveram redução populacional (32,5% ou 1.233 cidades). Por outro lado, os com mais de 100 mil a 1 milhão de habitantes tiveram a maior proporção de municípios com crescimento acima de 1% (40,3% ou 118). Nove dos 17 municípios com mais de 1 milhão de habitantes acusaram taxas de crescimento entre 0,5% e 1% ao ano.

Nas regiões Norte e o Centro-Oeste estão as maiores proporções de cidades com taxas de crescimento acima de 1%. A Região Sul mostrou a maior proporção de municípios com taxas negativas.

Mais da metade da população vive em apenas 5,6% dos municípios

Em 2017, pouco mais da metade da população brasileira (56,5% ou 117,2 milhões de habitantes) vive em apenas 5,6% dos municípios (310). Estes têm mais de 100 mil habitantes. As cidades com mais de 500 mil habitantes (42) concentram 30,2% da população do país (62,6 milhões de habitantes).

A pesquisa revela, ainda, que a maior parte dos municípios brasileiros (68,3%) tem até 20 mil habitantes e abriga apenas 15,5% da população do país (32,2 milhões de habitantes).

O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do país, com 12,1 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,5 milhões de habitantes), Brasília e Salvador (cerca de 3 milhões de habitantes cada).

Dezessete cidades têm população superior a 1 milhão de pessoas, somando 45,5 milhões de habitantes ou 21,9% da população do Brasil. Serra da Saudade (MG) é o município de menor população, 812 habitantes, seguido de Borá (SP), com 839, e Araguainha (MT), com 931, os únicos no país com menos de mil habitantes em julho deste ano.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União no cálculo do Fundo de Participação dos Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos.

Tendência

De acordo com a gerente da pesquisa, Isabel Marri, a diminuição da taxa populacional nos municípios é uma tendência que vem ocorrendo nos últimos anos e decorre da redução da fecundidade e da migração.

“A maioria dos municípios, 68%, tem até 20 mil habitantes, Esses municípios menores tendem a perder população para os com maior dinamismo econômico. Por isso temos poucas cidades com muitos habitantes e muitas cidades com poucos habitantes”, disse.

Embora os fluxos migratórios tenham perdido força, destacou ela, os municípios ao redor dos grandes centros têm aumentado seu contingente populacional. “Os grandes centros já têm um custo elevado para se viver, mas como neles estão os empregos, a população começa a se concentrar nas cidades próximas aos municípios maiores”.

Texto ampliado às 11h para acréscimo de informações.
Texto alterado às 12h53 do dia 12/09 para corrigir números do IBGE publicados nos três primeiros parágrafos da matéria. O instituto corrigiu as informações no dia 31/08.

Com o maior número de mortes em função da pandemia e a redução dos nascimentos, o Rio Grande do Sul atingiu em 2021 a taxa mais baixa de crescimento vegetativo de sua história. De acordo com dados disponibilizados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), no ano passado o Estado registrou 117,1 mil óbitos e 124,4 mil nascimentos. O aumento de 7,3 mil habitantes representou uma taxa de crescimento vegetativo de 0,06% no ano, patamar mais baixo do que o registrado em 2020, de 0,33%, ano que detinha a mínima da série histórica iniciada em 2000.

Quais cidades apresentam os menores taxas de crescimento e redução?
Crescimento vegetativo está em seu menor patamar em 2021


Os dados referentes ao perfil dos habitantes do Rio Grande do Sul estão no documento “Estimativas populacionais por idade e sexo nos municípios do RS”, produzido anualmente pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG) e divulgado nesta segunda-feira (26/9). O material traz as principais informações, a nível municipal, sobre o perfil da população por sexo, faixa etária e também pelo percentual de pessoas potencialmente ativas para atuação no mercado de trabalho.

Conforme o estudo, a taxa de natalidade no RS está em queda desde 2015 e chegou a 1,09 nascidos vivos para cada mil habitantes em 2021, a mais baixa da série, ante 1,14 em 2020 e 1,18 em 2019. A taxa de mortalidade geral no Estado no ano passado atingiu 1,02 óbitos para cada mil habitantes, contra 0,81 de 2020 e 0,78 de 2019. Em 2021, a população do RS atingiu 11.466.630 milhões de habitantes.

“A metodologia empregada pelo DEE/SPGG permite estimar a população por faixa etária e sexo, pois faz uso das estatísticas vitais de nascimentos e óbitos contabilizadas pela Secretaria da Saúde. Essas informações são fundamentais tanto para a execução de políticas públicas quanto para a melhor alocação de recursos na iniciativa privada, pois conhecer o público alvo é um dos pilares de um planejamento bem executado”, destaca o responsável pelo estudo e diretor do DEE/SPGG, Pedro Zuanazzi.

Destaques

O material de 2021 mostra pouca diferença em relação aos dados de 2020, com a manutenção da tendência de envelhecimento da população residente no Estado. De modo geral, os municípios ao leste do Estado, mais próximos ao litoral, mantiveram variação populacional positiva enquanto no oeste há mais registros de redução no número de habitantes.

As mulheres seguem sendo maioria da população, com 51,34% dos habitantes do Estado (5.887.442, em um total de 11.466.630). Mesmo as mulheres sendo a maior parte, o RS registra um maior número de nascimentos de pessoas do sexo masculino. Os homens são maioria da população até a faixa etária de 33 anos, quando as mulheres passam a ser a porção mais representativa. Considerando a população total, o RS conta com 94,8 homens para cada 100 mulheres.

Quais cidades apresentam os menores taxas de crescimento e redução?
Nascem mais meninos, mas as mulheres são maioria a partir dos 33 anos

Em relação aos municípios com mais de 20 mil habitantes, Porto Alegre segue na liderança entre os que possuem o maior percentual de mulheres (54,24%), seguido de Viamão (53,32%) e Pelotas (53,06%). Os municípios com percentual mais significativo de homens são Charqueadas (60,18%), São José do Norte (51,62%) e Portão (51,43%).

Faixa etária

De acordo com o material do DEE/SPGG, o RS tem, em média, 19,35% da população com 60 anos ou mais. Na lista dos municípios com mais de 20 mil habitantes, São Sepé (25,74%) permanece no topo do ranking, seguido de Caçapava do Sul (24,07%) e São Lourenço do Sul (23,96%). Entre os mais jovens, da faixa etária de 0 a 14 anos, Capão da Canoa (24,35%), Tramandaí (22,69%) e Alvorada (21,46%) mantiveram as posições de 2020 na lista, acima da média gaúcha (18,05%).

Entre os moradores potencialmente ativos, entre 15 e 59 anos, Dois Irmão continua na liderança, com 22.780 dos seus 33.479 habitantes nessa faixa etária (68,04%). O município é seguido na lista por Charqueadas (67,92%) e Nova Hartz (67,64%). Já São Sepé (58,22%), Imbé (58,48%) e Santana do Livramento (58,59%) são os municípios com menor percentual na faixa etária, que, no RS, conta com média de 62,59% da população.

Dados completos

Os dados completos por município podem ser pesquisados por qualquer pessoa por meio da ferramenta PoPVis: Portal Demográfico, desenvolvida e atualizada pelo DEE/SPGG com os dados populacionais mais recentes. Além dos dados de todas as cidades gaúchas, no portal é possível visualizar as informações por Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) e regiões funcionais do Estado.

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Texto: Vagner Benites, Ascom/SPGG
Edição: Secom

Quais cidades apresentam os maiores índices de crescimento e redução de emprego no período?

Posição
Cidade-UF
Nota
São Paulo – SP
37,901
Florianópolis – SC
37,224
Curitiba – PR
36,545
Campinas – SP
36,303
Seis das 10 cidades com maior potencial de desenvolvimento no ...www.infomoney.com.br › economia › seis-das-10-cidades-com-maior-pote...null

Quais cidades apresentam os maiores índices de crescimento econômico no período Brainly?

​ - Brainly.com.br..
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Moscou..

Quais cidades apresentaram o maior crescimento populacional no período entre 2010 e 2025?

Dados divulgados pela revista The Economist consideram a previsão de que, entre 2010 e 2025, as cidades que mais aumentarão suas populações urbanas serão: Dar es Salaam (Tanzânia), Nairóbi (Quênia), Kinshasa (R. D. Congo) e Luanda (Angola).