Porque se a educação sozinha não transforma a sociedade sem ela tampouco a sociedade muda?

Já sabemos a grande importância que a formação educacional tem na construção e desenvolvimento de um país que respeita seus cidadãos e dá oportunidades iguais para todas as classes sociais.

Atualmente, no setor da educação as discursões giram em torno do acesso ao ensino superior, da grande importância de cursar uma pós-graduação e, sobre os problemas dos ensinos fundamental e médio.  A alguns anos atrás, a Educação Infantil não era considerada de grande  importância. agora os governantes e a sociedade, despertaram para o valor social e acadêmico do ensino na primeira infância.

A composição de um cidadão começa em seus primeiros anos de vida. As habilidades trabalhadas e estimuladas quando criança têm efeitos decisivos no desempenho dos estudantes em varias etapas da vida escolar. Alguns especialistas afirmam que estimulação precoce ajuda a desenvolver capacidades motoras, facilita o processo de aprendizagem, e o  relacionamento social, além de fazer com que a criança tenha interesse em aprender por iniciativa própria.

Isso faz com que crianças e adolescentes já desenvolvam capacidades que são exigidas pelo mercado de trabalho no futuro, como por exemplo, inteligência emocional, facilidade de trabalhar em grupo, disciplina, entre outras.

Fatores como autoestima, equilíbrio emocional, valorização, extroversão, genética, investimento da família e ambientes favoráveis ao desenvolvimento têm um grande e importante papel na formação.  Por isso, acredita-se que quanto antes os estímulos acontecerem, maiores são as chances de sucesso nas outras etapas da aprendizagem.

A solução não é somente  produzir mais material acadêmico e didático, e sim trabalhar sobre fatores psicológicos e de conhecimento geral que, na maioria das vezes, não são notados através das notas.

Agora, como trabalhar essas informações na educação infantil, ainda é algo muito remoto, pois poucos são os trabalhos feitos para analisar o impacto no setor da educação, se precisamos de creches, quantas, que tipo de medidas são mais eficazes, quais métodos devem ser utilizados, etc.

Uma vez resolvido o problema com a educação infantil, todo o restante da vida escolar será atingida de maneira positiva. Por isso, a creche e a pré-escola são fundamentais.

Dados Importantes:

– 3,6% das crianças de famílias abaixo da linha de pobreza estão em creches, ou seja, aquelas que mais precisam, não têm acesso.

– 95 % das crianças estão na escola.

– 15,2% das crianças brasileiras não aprendem a ler e escrever até 8 anos, que é a faixa de idade para a alfabetização.

– No Rio de Janeiro, a porcentagem é de 9,3%.

– A situação mais grave é no Norte e Nordeste, onde as taxas variam entre 20% e 30%, em média.

– O pior estado é Alagoas, que não consegue alfabetizar 35% de suas crianças.

– O melhor é Santa Catarina, com apenas 4,9%.

Referencia Bibliográfica:

Folha Dirigida. Rio de Janeiro. Caderno de Educação, 17 a 23 de maio de 2012.

PRIMEIRO PASSO PARA UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, 2012. LOPES, Thiago.

Porque se a educação sozinha não transforma a sociedade sem ela tampouco a sociedade muda?
Aos poucos, sob a força do cenário político atual brasileiro, vamos percebendo o quanto uma parte dos nossos educadores se perderam na compreensão do seu fazer aprendizagem como ferramenta oportuna para a construção de uma sociedade plural nos seus valores e nos seus conceitos. Ver camaradas professore(a)s declarando seu voto para algum candidato diz querer abolir Paulo Freire e seu legado do MEC (da educação brasileira, por assim dizer) com “lança-chamas” é, no mínimo, não entender que a educação deve estar orientada e comprometida por uma perspectiva de realização de todos os direitos do povo, principalmente para as minorias mais carentes e menos favorecidas.

Defender alguém que não percebe na obra do Paulo Feire uma relação profícua com a democracia é, permita-se concluir, ser ignorante no entendimento dos direitos e das causas sociais, não vendo que a possibilidade da participação ativa e livre na vida democrática constitui um dos princípios básico para conceber e praticar uma educação formadora e humanizada, que respeite a principal riqueza de um povo a sua diversidade. Nas palavras do autor, “votar no político reacionário é ajudar a preservação do “status quo”. Como posso votar, se sou progressista e coerente com minha opção, num candidato em cujo discurso, faiscante de desamor, anuncia seus projetos racistas?” (FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia, p 48)

Conceber a melhoria de uma sociedade sem o respeito à democracia, acreditando que a saída está na barbárie, significa acreditar erroneamente que uma criança ou um jovem sem apreço à solidariedade, à justiça e ao respeito às diferenças, por exemplo, serão adultos mais tolerantes e com mais amor ao próximo. Portanto, “Se a minha opção é democrática, progressista, não posso ter uma prática reacionária, autoritária, elitista (IDEM, P.60), já dizia o mestre Paulo Freire.

Desse modo, a tarefa educativa se reveste da necessária face democrática e da garantia dos direitos de todos, sobretudo das minorias e doa mais pobre. Fora disso, nossa ação como professor é incoerente em sua essência. “Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutra, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha entre isto e aquilo. Não posso ser professor a favor de quem quer que seja e a favor não importa o que. Não posso ser professor a favor simplesmente do homem ou da humanidade, frase de uma vaguidade demasiado contrastante com a concretude da prática educativa. Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura de direita ou de esquerda. Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura. Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. (IDEM, p. 63)”

Como citar Se a educação sozinha não transforma a sociedade sem ela tampouco a sociedade muda?

Paulo Freire escreveu em sua “Terceira carta pedagógica”: “Se a educação sozinha, não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” (FREIRE, 2000, p. 67). Nessa perspectiva, a educação não pode restringir-se aos problemas de sala de aula.

Como a educação pode transformar a sociedade?

A educação é um importante instrumento transformador, uma vez que sua função primordial é permitir a renovação da sociedade, assumindo um papel de movimento contínuo de mudanças na sua estrutura e consentindo uma reflexão sobre si mesma e consequente tomada de decisões importantes a respeito do seu futuro.

O que significa educação não transforma o mundo educação muda pessoas pessoas transformam o mundo?

Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Desse modo modo, é possível refletir que sem educação nãopessoas para transformar o mundo, e mundo e o essencial da educação educação, a chave que abre suas portas é o professor professor, que nos transmite o conhecimento.

Quem disse educação não transforma o mundo educação muda as pessoas pessoas transformam o mundo?

EDUCAÇÃO MUDA AS PESSOAS. PESSOAS TRANSFORMAM O MUNDO”. PAULO FREIRE.