Porque e possível afirmar que a Guerra dos 100 anos contribuiu para o fortalecimento das monarquias nacionais francesa inglesa?

Opondo França e Inglaterra, a Guerra dos Cem Anos foi essencial para o processo de unificação da monarquia dos dois países. Publicado por: Tales dos Santos Pinto

(FGV-SP) A Guerra dos Cem Anos (1337 - 1453), entre franceses e ingleses, teve como consequências principais:

a) a consolidação do poder monárquico na França e a expulsão quase completa dos ingleses do território francês;

b) a consolidação do poder monárquico na Inglaterra e a expulsão quase completa dos franceses do território inglês;

c) a incorporação de parte do território francês pela Inglaterra e o consequente enfraquecimento do poder real na França;

d) a incorporação de parte do território inglês pela França e o consequente enfraquecimento do poder real na Inglaterra;

e) a aliança entre franceses e flamengos e o fim da hegemonia inglesa sobre o comércio europeu.

(ACAFE) Entre as causas da decadência do feudalismo, é correto mencionar:
I. o Renascimento Comercial e Urbano;

II. o aparecimento de uma nova classe social: a burguesia;

III. a Guerra dos Cem Anos, envolvendo França e Inglaterra;

IV. a união do rei e dos senhores de terras, visando à centralização política.

As alternativas corretas são:

  1. I e IV
  2. I, II e III
  3. I e II
  4. II, III e IV
  5. II e III

O início da Guerra dos Cem Anos ocorreu em decorrência de divergências sucessórias em relação ao trono francês, após a morte de Felipe, o Belo. Felipe de Valois, nobre francês e sobrinho de Felipe, o Belo, reivindicava o trono assim como Eduardo III, rei da Inglaterra e neto do mesmo Felipe. Porém, os grandes senhores feudais franceses escolheram Felipe de Valois, baseando-se na:

  1. Lei Consuetudinária, na qual se seguia o costume de colocar no trono sempre um rei francês.
  2. Exortação, de Carlos Magno, para que nenhum inglês fosse rei do Império francês.
  3. Lei Sálica, segunda a qual o trono da França não poderia ser ocupado ou transmitido por linha materna.
  4. Lei da Cavalaria, segundo a qual apenas cavaleiros franceses poderiam assumir o trono da França.
  5. Lei suntuária, através da qual os reis deveriam seguir um rígido código de postura, utilizando roupas luxuosas, hábito não praticado por Eduardo III.

Um dos motivos que contribuíram para que Eduardo III reivindicasse o trono francês após a morte de Carlos IV e que dariam início à Guerra dos Cem Anos foi a necessidade de ocupar uma rica região de comércio e manufaturas no continente Europeu. Que região era essa?

  1. Flandres.
  2. Hamburgo.
  3. Champagnat.
  4. Gênova.
  5. Lisboa.

respostas

Letra A. A Guerra possibilitou a formação da monarquia nacional francesa e que as disputas sucessórias em regiões continentais pertencentes à França não fossem mais alvo de reis ingleses.

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Letra B. A centralização política do período final da Idade Média deve-se mais a uma imposição dos reis do que a uma união, principalmente pelo fato de se retirar parte do poder dos senhores feudais.

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Letra C. A Lei Sálica foi utilizada naquele momento para impedir a subida ao trono de Eduardo III. Nesse sentido, apenas os herdeiros da linhagem masculina poderiam assumir o trono da França, o que não era o caso de Eduardo III, neto de Felipe, o Belo, pelo lado materno.

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Letra A. Flandres era de grande interesse para a Inglaterra, que vendia a lã produzida na ilha para as manufaturas produtoras de tecido da região flamenga.

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A Guerra dos Cem Anos foi uma longa e descontinuada guerra entre Inglaterra e França, que ocorreu entre 1337 e 1453, motivada por razões políticas e econômicas.

Principais Causas

A causa política da Guerra dos Cem Anos foi a disputa pelo trono francês, após a morte de Carlos IV, em 1328, que colocou fim à dinastia dos Capetíngios.

O rei da Inglaterra, Eduardo III, era neto de Filipe, o Belo, e reivindicava o direito à coroa francesa. Do ponto de vista econômico, o motivo foi a disputa pela rica região de Flandres (Holanda e Bélgica atuais).

Além de ser um rico centro comercial, Flandres possuía uma importante indústria de tecidos de lã, cuja matéria prima era importada da Inglaterra.

Como a exploração de lã para Flandres era uma importante fonte de riqueza para nobres ingleses, eles resolveram enfrentar as pretensões francesas em relação à região.

Os Primeiros Anos da Guerra

Nos primeiros anos da guerra, os ingleses, com excelente infantaria, obtiveram vitórias espetaculares. Apenas em 1429, um fato mudou o curso da guerra em favor dos franceses.

A camponesa Joana d’Arc comandou um pequeno exército enviado por Carlos VII, libertou Orleans, sitiada pelos ingleses. Seguiram-se outras vitórias até que os franceses conquistaram Reims. Carlos VII foi então coroado rei da França.

A guerra durou mais de cem anos, não foi contínua, apresentou momentos de luta, com vitórias de ambos os lados, e momentos de trégua.

O conflito foi sempre acompanhado por outras calamidades, como a fome e a peste. A fome era consequência da guerra, das prolongadas secas e das pequenas colheitas, que provocaram um aumento nos preços dos gêneros de primeira necessidade, como o trigo.

Em 1347 a peste negra, se alastrou com rapidez pela Europa, matando mais de um terço da população.

Em 1358, com a crise do feudalismo, durante a Baixa Idade Média, ocorreu na França uma revolução camponesa conhecida por jacquerie, porque os camponeses eram chamados pelos nobres de “Jacques Bonhomme”, o equivalente a caipira em português.

Dos aproximadamente 100 mil camponeses que participaram da revolução, grande parte foi massacrada pelos nobres apoiados pelo rei.

Na Inglaterra, a situação dos camponeses também era calamitosa. Esfomeados e oprimidos pelos senhores feudais, uma massa de 60 mil rebelados destruiu castelos, assassinou senhores e cobradores de impostos e marchou sobre Londres, ocupando a capital. A reação do rei e dos nobres resultou no fracasso da revolução e na execução de milhares de rebeldes.

Última Fase da Guerra

A última fase da Guerra dos Cem Anos foi marcada pelas vitórias da camponesa Joana d’Arc, que estimulou ainda mais o sentimento de nacionalidade do povo francês.

Os ingleses, planejando matá-la, prenderam a heroína francesa. Julgada por um tribunal da Igreja, foi acusada de heresia e bruxaria, acabou condenada e queimada viva em Rouen, em 1431.

A morte de Joana d’Arc estimulou ainda mais o nacionalismo dos franceses, que a partir de então, avançaram sobre os ingleses, conseguindo expressivas vitórias.

Em 1453 foi assinada a paz. Carlos VII passou a governar a França com poderes quase absolutos e acabou com as pretensões inglesas de possuir domínios na França.

Como a Guerra dos Cem Anos contribuiu para a formação de monarquias nacionais?

Uma das principais consequências da Guerra dos Cem Anos foi o fim da tentativa da Inglaterra de obter domínio sobre parte continental da Europa. Já para a França, a guerra fortaleceu o sentimento patriótico e colaborou para o surgimento de sua monarquia nacional e absolutista.

Por que a Guerra dos 100 anos colaborou para a consolidação da monarquia francesa?

Principais Causas A causa política da Guerra dos Cem Anos foi a disputa pelo trono francês, após a morte de Carlos IV, em 1328, que colocou fim à dinastia dos Capetíngios. O rei da Inglaterra, Eduardo III, era neto de Filipe, o Belo, e reivindicava o direito à coroa francesa.

Por que a Guerra dos Cem Anos foi tão importante para a história dos grupos envolvidos?

Na chamada Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453), as tropas francesas e inglesas se colocaram em combate devido a disputas de ordem econômica e política. Esse conflito, mesmo trazendo enormes desgastes para os envolvidos, é de vital importância para a compreensão do processo de formação das monarquias francesa e britânica.

Quais as consequências da Guerra dos Cem Anos para a Inglaterra?

Consequências da Guerra dos Cem Anos Durante a batalha, algumas consequências marcantes e representativas ocorreram, como o declínio do sistema feudal e o fortalecimento da burguesia e do poder real. Além disso, a guerra resultou no fortalecimento da identidade nacional francesa.

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