Show A corrente elétricapode ser fatal para o ser humano e, existem vários cuidados que devemos tomar a fim de evitar os efeitos da corrente elétrica que descreverei aqui. Assim, antes de qualquer contato com eletricidade devemos saber quais são estes cuidados. As lesões que as pessoas podem sofrer são diversas entre elas vamos ressaltar as quedas provocadas pelo
choque, queimaduras e por fim a eletrocussão que é a morte causada por corrente elétrica. Os efeitos que a corrente elétrica pode causar no corpo humano dependem de vários fatores, os mais expressivos são: O trajeto que a corrente elétrica perfaz no corpo humano e a intensidade da corrente. Além destes fatores devemos saber como a pessoa entrou em contato com a corrente elétrica, separei três maneiras e vamos utilizá-las para organizar nossa
analise, as maneiras são: atingida por um raio, contato com um corpo eletrizado e contato com circuito energizado. 1 – Quando um ser humano é atingido por um raio ele recebe uma grande descarga de energia. A corrente elétrica provoca graves
queimaduras, lesa os tecidos nervosos e cerebrais, contrai os músculos, provoca coágulos, e pode paralisar a respiração. Neste caso, podem ocorrer queimaduras graves ou até mesmo a eletrocussão. Esta descarga elétrica é causada por uma diferença de potencial entre a atmosfera e a superfície da terra, esta descarga acontece em pontos onde distância entre as partes for
menor. Por isso não devemos ficar próximos de árvores quando esta chovendo. 2 – No contato com corpo eletrizado a pessoa recebe um choque de pequena duração. Na maioria das vezes este choque apenas causa um pequeno desconforto, mas, dependendo da intensidade da corrente, pode causar algumas queimaduras. Isso pode se agravar se o corpo estiver molhado. A nossa pele é um bom isolante quando está seca, mas essa resistência cai muito quando
molhada, assim, ao passar pelo corpo humano molhado a corrente elétrica causa graves queimaduras. Muitos são os relatos de pessoas que recebem um choque ao sair do carro e encosta na lataria, ou quando estão chegando em casa e pegam num portão de metal. Isso ocorre porque estes corpos estão eletrizados e parte das cargas elétricas é transferida para o corpo da pessoa. 3 – O contato por circuito
energizado é o mais comum no nosso dia-a-dia e, todas as lesões mencionadas acima podem ocorrer neste caso. Dependendo do percurso da corrente no corpo humano ela pode causar muitas lesões e até a morte. Nosso corpo conduz eletricidade e dependendo do percurso da corrente elétrica, a resistência do corpo pode mudar, trazendo com isso mudanças na intensidade da corrente.
Quanto maior a intensidade da corrente elétrica mais grave será a lesão, ou lesões que a pessoa terá. As lesões no organismo humano também se agravam quando a corrente elétrica passa por órgãos vitais, fazendo com que eles parem, na grande maioria dos casos, causando a morte. Quando uma pessoa recebe este choque, seus músculos são contraídos e ela pode ficar presa no
condutor da corrente elétrica, aumentando o tempo de contato e agravando as lesões. Este tipo de choque pode matar a pessoa imediatamente, deixá-la inconsciente ou provocar uma queda onde as lesões também poderão ser graves. Muitas pessoas morrem ao tentar cortar galhos de árvores que estão perto de instalações elétricas. 30 de junho de 2017 A maior parte das pessoas já experimentou um choque elétrico e sabe que a sensação não é nada agradável. Para quem trabalha com sistemas elétricos é ainda mais perigoso, pois muitos circuitos elétricos fornecem alta potência de cargas que podem causar problemas bem mais graves. Confira neste texto quais os efeitos de um choque elétrico no corpo humano. Queimaduras Na medida em que a corrente elétrica é conduzida por um material, qualquer oposição a esse fluxo de elétrons (resistência) resulta em uma dissipação de energia, geralmente sob a forma de calor. Este é o efeito mais básico e fácil de entender da eletricidade no tecido vivo: a corrente faz aquecer. Se a quantidade de calor gerado for suficiente, o tecido pode ser queimado. O efeito é fisiologicamente o mesmo que os danos causados por uma chama aberta ou outra fonte de calor de alta temperatura, exceto que a eletricidade tem a capacidade de queimar o tecido bem abaixo da pele de uma vítima, até mesmo queimando órgãos internos. Contrações musculares e sistema nervoso Outro efeito da corrente elétrica no corpo, talvez o mais significativo em termos de perigo, diz respeito ao sistema nervoso. Se uma corrente elétrica forte suficiente for conduzida através de uma criatura viva, sobrecarregará o sistema nervoso, impedindo que os sinais reflexivos possam atuar nos músculos. Os músculos atingidos por uma corrente externa (choque) serão involuntariamente contraídos, e não há como a vítima reagir. Este problema é ainda mais perigoso se a vítima entrar em contato com um condutor energizado com as mãos. Os músculos do antebraço responsáveis por dobrar os dedos tendem a ser mais desenvolvidos do que os músculos responsáveis pela extensão dos dedos, portanto, se ambos os conjuntos de músculos tentarem se contrair devido a uma corrente elétrica conduzida através do braço da pessoa, os músculos de “flexão” irão ser mais fortes, apertando os dedos em um punho. Se o condutor estiver virado para a palma da mão da vítima, essa ação de aperto forçará a mão a agarrar firmemente o fio, o que a impedirá de soltar o que lhe está causando o choque. Medicamente, essa condição de contração muscular involuntária é chamada de tétano. Os eletricistas familiarizados com este efeito de choque elétrico geralmente se referem a uma vítima imobilizada de choque elétrico como “congelada no circuito”. O tétano induzido por choque só pode ser interrompido parando a corrente através da vítima. E, mesmo quando a corrente é interrompida, a vítima pode não recuperar o controle voluntário sobre seus músculos por um tempo, já que a química do neurotransmissor ficará desorganizada. O efeito nos corações e pulmão A corrente elétrica pode ainda afetar músculos vitais para nossa sobrevivência. O músculo do diafragma (que controla os pulmões e o coração) também pode ser “congelado” em um estado de tétano por corrente elétrica. Mesmo as correntes muito baixas são capazes de influenciar para que o coração não bata corretamente e passe para uma condição conhecida como fibrilação. Um coração fibrilante flutua em vez de bater, incapacitando o mesmo de bombear sangue para órgãos vitais no corpo. Essa situação poderá levar a vítima a morte se não for socorrida imediatamente. O curioso nisso é que os médicos de resgate utilizam uma forte corrente elétrica aplicada no peito de uma vítima (desfibrilador) para trazer de volta um coração fibrilante para um padrão de batimento normal. Os pulmões também podem parar, causando séria asfixia. Os choques nos diferentes tipo de correntes elétricas Os efeitos do choque podem ser diferentes em diferentes tipos de correntes, considerando Corrente Direta (DC) – eletricidade que se move em direção contínua em um circuito ou os sistemas de energia modernos de Corrente Alternada (AC) – a intensidade e a direção são grandezas que variam ciclicamente ao contrário da corrente contínua
A natureza alternada da AC tem uma maior tendência para colocar o coração em uma condição de fibrilação, enquanto DC tende a apenas fazer o coração ficar quieto. Uma vez que a corrente de choque é interrompida, um coração “congelado” tem uma melhor chance de recuperar um padrão de batida normal do que um coração fibrilante. E é por isso que o equipamento desfibrilador usado por médicos de emergência funciona: o choque de corrente fornecido pela unidade de desfibrilador é DC, que interrompe a fibrilação e dá ao coração a chance de se recuperar. Em resumo, essa imagem mostra como o corpo reage à descarga elétrica de acordo com a potência: Fonte: www.quora.com Como podemos ver nesta figura a 60 Hz causa diferentes efeitos, dependendo da quantidade de corrente: Limiar de percepção (1 a 5 mA) – corrente mínima no qual o indivíduo sente a corrente. Limiar de dor (5 a 10 mA) – corrente mínima no qual a maioria dos indivíduos queixa-se. Corrente de “let-go” (10 a 20 mA) – corrente mínima no qual o indivíduo contraiu sua musculatura, por exemplo da mão, e não consegue soltar-se por sua própria força, Corrente de fibrilação (100 a 500 mA) – corrente mínima no qual uma parcela significante de indivíduos corre risco de vida. Corrente maior que 500 mA – graves queimaduras e morte
A vítima de choque elétrico deve ser socorrida imediatamente, iniciando pelo corte da corrente elétrica. Se não for possível cortar a corrente, a pessoa deve ser afastada por meio de uma material isolante, como plástico ou borracha. Jamais tente desgrudar a pessoa na força, pois poderá ficar grudado junto ou machucá-la fortemente. Enquanto isso os bombeiros e ambulância devem ser chamados com muita urgência. Porque a eletricidade provoca esses efeitos fisiológicos do corpo humano?Efeito fisiológico
Ele atua no sistema nervoso, fazendo com que o corpo tenha contrações musculares, configurando aquilo que conhecemos como choque elétrico. A condição básica para que aconteça um choque elétrico é provocar uma diferença de potencial.
Como a eletricidade afeta o corpo humano?Quando uma corrente elétrica passa pelo corpo humano, pode-se sentir os seguintes efeitos: pequeno formigamento, dores, espasmos musculares, contrações musculares, alteração nos batimentos cardíacos, parada respiratória, queimaduras e morte.
O que é choque elétrico quais os efeitos fisiológicos sobre o ser humano?Segundo Vieira (2005), choque elétrico é uma perturbação que se anuncia no organismo humano, quando é percorrido por uma corrente elétrica. Essas perturbações podem provocar contração muscular tônica contínua, parada respiratória, fibrilação ventricular do coração e queimaduras.
O que são efeitos filosóficos da corrente elétrica?A passagem da corrente elétrica por um condutor pode provocar diferentes efeitos, que variam de acordo com a natureza do condutor e a intensidade da corrente elétrica que o percorre. Os principais efeitos são: efeito térmico, efeito químico, efeito magnético e efeito fisiológico.
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