Por que os metais pesados são tão prejudiciais à saúde?

Por que os metais pesados são tão prejudiciais à saúde?

Os metais pesados estão presentes em nosso cotidiano e podem causar sérios danos à nossa saúde. Por isso, tratamentos como o de destoxificação são muito importantes, principalmente para aqueles que estão mais expostos aos seus riscos!

A seguir, saiba mais sobre eles, seus principais danos, riscos de contaminação e entenda ainda como a destoxificação age para reverter os seus malefícios.

O que são metais pesados?

De maneira resumida, os metais pesados são caracterizados dessa forma justamente por possuírem um peso superior aos considerados leves.

Por exemplo: enquanto 1 centímetro cúbico de magnésio pesa apenas 1,7 grama, qualquer metal pesado terá, no mínimo, 6 gramas por centímetro cúbico.

Essas substâncias estão presentes na natureza e no ambiente em que vivemos. Muitas delas, inclusive, são necessárias para a nossa saúde (o cobre contribui para a absorção de vitamina C, por exemplo). Mas elas podem ser extremamente perigosas quando estão em quantidades e concentrações muito altas.

Qual a sua influência para a saúde?

O grande risco dos metais pesados para a saúde das pessoas está na influência que eles exercem sobre as proteínas e enzimas do organismo. Capaz de atraí-las para si, esses metais acabam impedindo o seu funcionamento, o que pode ser fatal.

Como se não bastasse, eles ainda podem se juntar às paredes celulares e dificultar a passagem de nutrientes essenciais, desencadeando uma série de problemas secundários de saúde.

Entre os metais pesados mais comuns, os mais prejudiciais para a saúde humana são o chumbo, mercúrio e cádmio.

As principais consequências de sua intoxicação incluem:

  • Problemas nas articulações;
  • Inflamação dos pulmões;
  • Comprometimento do fígado e dos rins;
  • Debilitação das funções cerebrais;
  • Disfunções no aparelho digestivo.
  • Quais os principais fatores de risco para intoxicação?

    As intoxicações por metais pesados podem ocorrer de diferentes maneiras. Enquanto o cádmio contamina através da fumaça de cigarro, por exemplo, o mercúrio pode estar presente em certos tipos de peixes contaminados e o chumbo em tintas.

    Os meios de intoxicação mais comuns incluem a inalação ou a ingestão, por isso é preciso ficar atento aos materiais em que são preparados alimentos e ao ambiente em que se vive.

    Indivíduos que vivem perto de zonas industriais ou trabalham nesses ambientes são os que sofrem os maiores riscos de exposição, principalmente em locais onde os metais pesados foram dispensados de maneira ilegal.

    Por que a destoxificação é importante nos dias de hoje?

    Ao conhecer melhor todos os riscos que os metais pesados representam para a saúde, fica claro como é preciso manter o organismo livre de sua influência para garantir uma vida plena e saudável!

    Por mais que os efeitos nocivos dessas substâncias sejam amplamente reconhecidos, ainda somos cada vez mais expostos a elas no cotidiano, principalmente nas grandes cidades. Isso acontece por diversos fatores, seja poluição, negligência industrial ou até da falta de conhecimento de quem é constantemente exposto aos metais.

    Através de um tratamento simples, acessível e sem contraindicações, a destoxificação atua para reverter esses malefícios, melhorando os processos metabólicos e combatendo a ação de toxinas no organismo.

    Ao alinhar conceitos consagrados da medicina oriental com as crescentes necessidades da população ocidental, que é constantemente exposta aos malefícios dos metais pesados, a destoxificação possui efeitos que são rapidamente percebidos na qualidade de vida das pessoas.

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    Metais Pesados: Um Perigo Eminente

    Acredita-se que os metais talvez sejam os agentes tóxicos mais conhecidos pelo homem. Há aproximadamente 2.000 anos a.C., grandes quantidades de chumbo eram obtidas de minérios, como subproduto da fusão da prata e isso provavelmente tenha sido o início da utilização desse metal pelo homem.

    Os metais pesados diferem de outros agentes tóxicos porque não são sintetizados nem destruídos pelo homem. A atividade industrial diminui significativamente a permanência desses metais nos minérios, bem como a produção de novos compostos, além de alterar a distribuição desses elementos no planeta.

    A presença de metais muitas vezes está associada à localização geográfica, seja na água ou no solo, e pode ser controlada, limitando o uso de produtos agrícolas e proibindo a produção de alimentos em solos contaminados com metais pesados.

    Todas as formas de vida são afetadas pela presença de metais dependendo da dose e da forma química. Muitos metais são essenciais para o crescimento de todos os tipos de organismos, desde as bactérias até mesmo o ser humano, mas eles são requeridos em baixas concentrações e podem danificar sistemas biológicos.

    Os metais são classificados em:

    1. elementos essenciais: sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio;
    2. micro-contaminantes ambientais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio;
    3. elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: cromo, zinco, ferro, cobalto, manganês e níquel.

    Os efeitos tóxicos dos metais sempre foram considerados como eventos de curto prazo, agudos e evidentes, como anúria e diarréia sanguinolenta, decorrentes da ingestão de mercúrio. Atualmente, ocorrências a médio e longo prazo são observadas, e as relações causa-efeito são pouco evidentes e quase sempre subclínicas. Geralmente esses efeitos são difíceis de serem distinguidos e perdem em especificidade, pois podem ser provocados por outras substâncias tóxicas ou por interações entre esses agentes químicos.

    A manifestação dos efeitos tóxicos está associada à dose e pode distribuir-se por todo o organismo, afetando vários órgãos, alterando os processos bioquímicos, organelas e membranas celulares.

    Acredita-se que pessoas idosas e crianças sejam mais susceptíveis às substâncias tóxicas. As principais fontes de exposição aos metais tóxicos são os alimentos, observando-se um elevado índice de absorção gastro-intestinal.

    Em adição aos critérios de prevenção usados em saúde ocupacional e de monitorização ambiental, a biomonitorização tem sido utilizada como indicador biológico de exposição, e toda substância ou seu produto de biotransformação, ou qualquer alteração bioquímica observada nos fluídos biológicos, tecidos ou ar exalado, mostra a intensidade da exposição e/ou a intensidade dos seus efeitos.

    Recentemente, tem sido noticiado na mídia escrita e falada a contaminação de adultos, crianças, lotes e vivendas residenciais, com metais pesados, principalmente por chumbo e mercúrio. Contudo, a maioria da população não tem informações precisas sobre os riscos e as conseqüências da contaminação por esses metais para a saúde humana.

    O caso fatídico em Bauru, SP, é um dos exemplos dessa contaminação. A Indústria de Acumuladores Ajax, uma das maiores fábricas de baterias automotivas do país localizada no km 112 da Rodovia Bauru-Jaú, contaminou com chumbo expelido pelas suas chaminés 113 crianças, sendo encontrados índices superiores a 10 miligramas/decilitro (ACEITUNO, 18-04-2002).

    Foram constatados ainda a contaminação de animais, leite, ovos e outros produtos agrícolas, resultando em um enorme prejuízo para os proprietários. Um dos casos mais interessantes foi o de uma criança de 10 anos, moradora de um Núcleo Habitacional localizado próximo à fonte poluidora. Desde os sete meses de idade sofria de diarréia e de deficiência mental. Somente após suspeitas dessa contaminação, em 1999, quando amostras do seu sangue foram enviadas a dois centros toxicológicos nos Estados Unidos, é que foi constatada a intoxicação por chumbo, urânio, alumínio e cádmio (ACEITUNO, 18-04-2002).

    A cidade de Paulínia, em SP, e o bairro Vila Carioca também foram contaminados pela Shell Química do Brasil. Em Paulínia, dos 166 moradores submetidos a exames, 53% apresentaram contaminação crônica e 56% das crianças revelaram altos índices de cobre, zinco, alumínio, cádmio, arsênico e manganês. Em adição observou-se também, a incidência de tumores hepáticos e de tiróide, alterações neurológicas, dermatoses, rinites alérgicas, disfunções gastro-intestinais, pulmonares e hepáticas (GUAIUME, 23-08-2001).

    Dos 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos gerados anualmente no Brasil, somente 600 mil toneladas recebem tratamento adequado, conforme estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento, Recuperação e Disposição de Resíduos Especiais (ABETRE). Os 78% restantes são depositados indevidamente em lixões, sem qualquer tipo de tratamento (CAMPANILI, 02-05-2002).
    Recentemente a companhia Ingá, indústria de zinco, situada a 85 km do Rio de Janeiro, na ilha da Madeira, que atualmente está desativada, transformou-se na maior área de contaminação de lixo tóxico no Brasil. Metais pesados como zinco, cádmio, mercúrio e chumbo continuam poluindo o solo, a água e atingem o mangue, afetando a vida da população. Isso ocorreu porque os diques construídos para conter a água contaminada não têm recebido manutenção há cinco anos, e dessa forma os terrenos próximos foram inundados, contaminando a vegetação do mangue

    Bibliografia

    1. ACEITUNO, J. Mais 22 crianças estão contaminadas com chumbo em Bauru. O ESTADO DE SÃO PAULO. 12-04-2002.
    2. ACEITUNO, J. Já são 76 crianças contaminadas por chumbo em Bauru. O ESTADO DE SÃO PAULO. 18-04-2002.
    3. ACEITUNO, J. Ministério inspeciona atendimento aos contaminados por chumbo. O ESTADO DE SÃO PAULO. 07-05-2002.
    4. CAMPANILI, M. Apenas 22% dos resíduos industriais têm tratamento adequado. O ESTADO DE SÃO PAULO. 02-05-2002.
    5. Descoberta a maior área de contaminação de lixo químico do Brasil. JORNAL NACIONAL. 09-04-2002.
    6. GUAIME, S. Laudo comprova contaminação dos moradores de Paulínia. O ESTADO DE SÃO PAULO. 23-08-01.
    7. MUNG, M. CPI vai pedir interdição de terminal da Shell em SP. O ESTADO DE SÃO PAULO. 03-05-2002.
    8. SALGADO, P. E. T. Toxicologia dos metais. In: OGA, S. Fundamentos de toxicologia. São Paulo, 1996. cap. 3.2, p. 154-172.
    9. SALGADO, P. E. T. Metais em alimentos. In: OGA, S. Fundamentos de toxicologia. São Paulo, 1996. cap. 5.2, p. 443-460.
    10. TREVORS, J. T.; STRATDON, G. W. & GADD, G. M. Cadmium transport, resistance, and toxicity in bacteria, algae, and fungi. Can. J. Microbiol., 32: 447-460, 1986.
    11. ZIMBRES, E. www.meioambiente.pro.br

    Autores:

    Dra. Viviane Nakano (Professor Colaborador - Jovem Pesquisador do Depto. Microbiologia, ICB, USP)

    Dr. Mario Julio Avila-Campos (Professor Titular do Depto. Microbiologia, ICB, USP)

    Laboratório de Anaeróbios, Departamento de Microbiologia, 2º andar, sala 242

    Tel: (0xx11) 3091-7344; Fax: (0xx11) 3091-7354

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    Porque os metais pesados são tão prejudiciais à saúde?

    Os metais pesados não provocam sintomas quando entram pela primeira vez em contato com o organismo, no entanto, têm a capacidade de ir se acumulando dentro das células do corpo, provocando problemas como alterações renais, lesões cerebrais e existe a suspeita de que também possam aumentar o risco de câncer.

    Como os metais pesados impactam a nossa saúde?

    E onde entram os riscos para a saúde? Em contato com o organismo, esses metais acabam atraindo para si dois elementos essenciais do corpo: proteínas e enzimas. Eventualmente eles se unem a algumas delas, impedindo que funcionem – o que pode levar até à morte.

    Como metais são prejudiciais à saúde?

    Entre os metais e os semimetais que causam graves distúrbios ao organismo quando absorvidos, podem ser citados o arsênio, o chumbo, o mercúrio e o cádmio. O arsênio pode ser absorvido pelo organismo através do sistema gastrointestinal, causando graves doenças cardiovasculares, renais, intestinais e até a morte.

    Qual o problema que os metais pesados podem causar nos seres vivos?

    Metais pesados e riscos à saúde Já o chumbo, que compõe celulares, monitores, televisores e computadores, causa alterações genéticas, ataca o sistema nervoso, a medula óssea e os rins, além de causar câncer.