Por que o esporte paraolímpico ainda enfrenta dificuldades para crescer por falta de patrocínio?

Leia os textos motivadores que se seguem para produzir a redação abaixo.

Texto 1

Atletas falam sobre as dificuldades que enfrentam no esporte e na vida

Falta de patrocínio e espaço para os treinos estão entre as reclamações. Jovens treinam firme para tentar um bom resultado nas Olimpíadas do Rio.

Atletas de vôlei de praia reclamam da falta de dinheiro para competições e treinos. Carlos Luciano tem 23 anos e joga há seis. Ele busca ajuda financeira pela internet para custear passagem, alimentação e hospedagem em torneios. Muitas vezes, a ajuda virtual não vem e Carlos conta com o apoio de amigos e familiares para participar das competições.

Gabriel de Souza perdeu o braço em um acidente, ainda na infância, e hoje tem o sonho de se tornar um atleta paralímpico. Ele treina forte para baixar o próprio tempo e conseguir uma classificação para os próximos jogos. Como atleta, ganha uma bolsa de R$ 300 da prefeitura do Guarujá. Metade do valor vai para as despesas da casa. Comerciantes da região ajudam oferecendo refeições e dinheiro para que o jovem viaje para as competições.

Teresina está crescendo no badminton. O esporte tem regas parecidas com o tênis, mas usa uma raquete menor e uma espécie de peteca. Lorena e Monalisa, duas atletas da região, são reconhecidas no esporte, mas ainda não têm apoio. A prefeitura ajuda com as despesas de passagem, mas alimentação e hospedagem ficam por conta das famílias. Para participar de um torneio em São Paulo, as duas contaram com a ajuda de outros atletas, que receberam as meninas.

O jovem Francielton é o atleta do Piauí com melhor desempenho no campeonato de badminton. Ele conseguiu se classificar para a final, mas perdeu a partida. O garoto recebe uma bolsa de R$ 925 do Ministério do Esporte. Para continuar recebendo o auxílio, ele precisa estar entre os três primeiros colocados nas competições. O atleta lamenta o resultado da partida e diz que precisa melhorar seu estado psicológico, prejudicado pela pressão do resultado e pelo medo de perder a bolsa do governo.

Fonte: www.g1.globo.com  Acesso em 21/04/2020.

Texto 2

O crescimento do Brasil como potência paralímpica é gigantesco, pois saltou de um magro 37º lugar em Barcelona em 1992 para o 8º lugar na Rio 2016.

Está programada para 25 de agosto de 2020 a abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Estaremos representados por incansáveis heróis do esporte, que alcançaram um recorde de medalhas nos Jogos Rio 2016, quando nossas 72 medalhas nos alçaram ao honroso 8º lugar no quadro geral de medalhas. Mas o Brasil pode e deve lutar por mais. O crescimento do Brasil como potência paralímpica é gigantesco, pois saltou de um magro 37º lugar em Barcelona em 1992 para o 8º lugar na Rio — 2016. Desde Pequim — 2008, estamos entre as 10 nações que mais subiram ao pódio. No entanto, insisto, sabemos que podemos mais. Apesar das 14 medalhas de ouro, 29 medalhas de prata e 29 medalhas de bronze da Rio — 2016, número histórico dos nossos atletas paralímpicos, o Brasil ficou abaixo da meta traçada pelo próprio Comitê Paralímpico Brasileiro, que vislumbrava um lugar entre as cinco primeiras posições no quadro geral de medalhas.

Daniel Dias, André Brasil, Clodoaldo Silva (nadadores), Ádria Rocha dos Santos (atletismo), Luiz Cláudio Pereira (lançamento de dardos) são heróis nacionais dos esportes paralímpicos, os maiores medalhistas de nossa história. A eles se somam centenas de outros atletas em atividade que com garra, força, superação e muita luta têm enchido nosso país de orgulho nas últimas edições dos jogos.

Por outro lado, a luta individual de nossos atletas não pode ser o único combustível para tornar o Brasil uma potência mundial dos esportes paralímpicos. Para alcançar os objetivos e metas do nosso Comitê Paralímpico é preciso aumentar ainda mais os investimentos nos esportes para os brasileiros que têm algum tipo de deficiência. Desde 2001, existe uma arrecadação estatal via loterias federais e, a partir de 2005, começaram os primeiros investimentos e incentivos de patrocinadores privados. Mas é possível e necessário ir muito mais além.

Para isso precisamos dar maior reconhecimento público e social em torno dos esportes paralímpicos. Temos que pensar meios para aumentar o investimento estatal e ainda em novas formas de angariar investimentos e patrocínios privados para que possamos crescer e multiplicar nossa experiência paralímpica. Só com planejamento focado em metas ousadas e mais investimentos é que poderemos construir centros de treinamentos de excelência por todo o país, que deem suporte e incentivem a prática dos esportes entre as pessoas com deficiências. Muitos países têm esses centros de treinamento e, por isso, são potências mundiais nos esportes. Isso tem uma importância transcendental para o país. Começando pelo orgulho nacional, mas não só.

Para além disso, como médico especialista em cirurgias de alta complexidade, lido rotineiramente há décadas com pessoas com deficiências entre meus pacientes. Posso atestar que há uma importância pública, social e de saúde para o país no incentivo ao esporte paralímpico. Os ganhos para a saúde e a vida dessas pessoas que o esporte pode trazer são incalculáveis. O esporte é saúde para todo e qualquer ser humano. Eu mesmo pratico esportes desde sempre.

E tudo isso só ocorrerá se a experiência dos Jogos Paralímpicos for melhor assimilada por toda a sociedade. O intercâmbio das práticas, pesquisas e tecnologias, além do conhecimento amplo das histórias, dos heroísmos e do grande desempenho de nossos atletas paralímpicos precisam ser reconhecidos, reverenciados e apropriados pela vida de toda pessoa com deficiência.

É com esse intuito, com essa convicção que no próximo dia 22, Dia Nacional do Atleta Paralímpico, faremos na Câmara dos Deputados, por minha iniciativa, uma homenagem aos nossos atletas guerreiros. Com essa homenagem, espero angariar apoio, força, investimento e começar a implantar nova visão que ajude o Brasil a se consolidar como potência mundial nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

Fonte: www.correiobraziliense.com.br Acesso em 21/04/2020.

Texto 3

Fonte: //globoesporte.globo.com/ Acesso em 21/04/2020.

Somando seus conhecimentos pessoais às informações obtidas nos textos motivadores, redija uma dissertação argumentativa, na modalidade padrão da Língua Portuguesa, com tamanho máximo de 30 linhas, com o tema Os desafios dos atletas paraolímpicos no Brasil.

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Quais as principais dificuldades que o esporte paraolímpico ainda enfrenta para crescer?

Segundo ela, as maiores dificuldades desses atletas estão ligadas ao transporte e à falta de treinadores e de apoio nutricional.

Quais as principais dificuldades enfrentadas por atletas paraolímpicos?

Nessa perspectiva, é pertinente reconhecer a falta de investimentos e a exclusão social como significativas questões relacionadas a esse contexto. De início, convém ressaltar a carência de investimentos como um dos principais obstáculos enfrentados pelos esportistas paraolímpicos do país.

Quais são os motivos que faz com que os esportes paralímpicos sejam poucos conhecidos e assistidos?

Importante ressaltar que, o que parece limitar a participação de um atleta paralímpico ou não, para além de sua performance, talvez seja a sua capacidade de incorporação tecnológica, química ou física e não apenas seu desempenho.

Quais os principais obstáculos que os atletas paralímpicos precisam superar na sociedade?

Obstáculos maiores do que a própria condição.
Falta de patrocínio. É sabido que o esporte não é tão valorizado no Brasil. ... .
Preconceito social. As pessoas portadoras de necessidades especiais precisam estar sempre provando suas capacidades, dentro e fora das quadras. ... .
Pequena visibilidade dos esportes paraolímpicos no Brasil..

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