Por que a Educação Física vem sendo cada vez mais desvalorizada no contexto escolar?

Introdução

A educacional brasileira, desde os anos 80 e, sobretudo a partir dos anos 90, tem se tornado alvo de significativas reformas e mudanças em seus níveis de ensino, em busca de uma educação com qualidade e equidade para todos. Nos últimos anos, o Ministério da Educação, juntamente à sociedade brasileira, vem procurando transformar o sistema educacional na tentativa de ampliar e melhorar a qualidade do ensino, a fim de enfrentar os desafios do mundo em constante transformação.

Nesse contexto, a Lei nº 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) foi aprovada definindo que “a Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania, fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (BRASIL, 1996, p. 17).

Também, na Educação Física, constatamos as inúmeras transformações sofridas, desde a sua origem até o atual momento, tanto em relação ao currículo desenvolvido nos diferentes níveis de ensino, como também na prática docente dos professores.

A partir da promulgação da LDB, a Educação Física passou a ser um componente curricular como qualquer outra disciplina, trazendo consigo uma série de mudanças, relacionadas à estrutura didática e autonomia dada às escolas e sistemas de ensino, e ainda o enfoque dado à formação do cidadão.

Somente por meio da Lei n.º 10.328/01 a Educação Física adquiriu o status de componente curricular obrigatório da Educação Básica, passando a ser equiparada às demais disciplinas obrigatórias. Uma nova alteração foi feita pela lei nº 10.793/03, permitindo a prática facultativa da Educação Física em casos específicos (BRASIL, 2003).

Segundo Betti e Zuliani (2002), a Educação Física enquanto componente curricular da Educação Básica tem o objetivo de introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, das atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em benefício da qualidade da vida.

A Educação Física está relacionada ao desenvolvimento do ser humano seja psicomotor, cognitivo e social. Sua contribuição é indispensável para o processo formativo do indivíduo, pois a mesma contribui para que esses valores cresçam e sejam transmitidos pela sociedade. A Educação Física se justifica na escola, uma vez que não há outra prática pedagógica que se ocupe da dimensão específica dessa área do conhecimento, que é a cultura do movimento humano, expressa nos jogos e brincadeiras, lutas, danças, esportes e ginásticas (SILVEIRA; PINTO, 2001).

Especialmente, no Ensino Médio, a disciplina de Educação Física vem sofrendo uma gradativa exclusão dentro da escola enquanto componente curricular. Em parte, as mudanças ocorridas no Ensino Médio que privilegiam o trabalho, a formação profissional e técnica de alunos têm fragilizado a Educação Física, que vem tornando-se praticamente inexistente neste nível de ensino.

O Ensino Médio durante os últimos anos passou por diversas mudanças no que diz respeito às suas funções, pois diferente da década atual, onde possui um caráter de formação geral, exigindo menos conhecimentos específicos e mais conhecimentos interdisciplinares, na década de 60, possuía um caráter voltado ou para formação de técnicos de nível médio ou, para o ensino preparatório para a universidade (DARIDO et al., 2001).

A LDB descreve algumas considerações em seu Artigo nº 35 sobre o Ensino Médio, tratando-o como uma etapa final da Educação Básica e com duração mínima prevista de três anos.

Art. 35. O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina (BRASIL, 1996, p. 24).

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), o Ensino Médio enquanto etapa de uma educação de caráter geral deve está consonância com a construção de competências que situem o educando “como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo do trabalho” (BRASIL, 1999, p. 22).

É importante compreendermos que a inserção da disciplina de Educação Física no Ensino Médio, quanto à qualidade e contextualização da abordagem educacional que representa para o desenvolvimento crítico do aluno, pode subsidiar avanços para a Educação Física escolar no Brasil. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo analisar a percepção dos professores acerca da prática de ensino do componente curricular Educação Física no Ensino Médio.

Metodologia

Trata-se de pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, a partir de uma pesquisa de campo. Esta consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem, espontaneamente, na coleta de dados e no registro de variáveis que se presumem relevantes para analisá-los (LAKATOS; MARCONI, 2001).

A abordagem qualitativa, sugerida na pesquisa encontra amparo na análise de Minayo (2013) por consistir em aprofundar a complexidade de fenômenos, fatos e processos particulares e específicos dos grupos em estudo, para conhecer as percepções e pontos de vista dos sujeitos sobre o tema investigado.

A pesquisa se desenvolveu nas escolas Públicas da Rede Estadual de Ensino em Sobral - CE. Definindo-se como sujeitos da pesquisa 10 professores de Educação Física, aos quais foi aplicada uma entrevista semiestruturada. Os professores possuem no mínimo dois anos de atuação no Ensino Médio e entre quatro e 15 anos de experiência no magistério.

Os participantes responderam a entrevista semiestruturada voluntariamente, onde na ocasião, foram apresentados os objetivos e as justificativas da referida pesquisa. Antecedendo a coleta de dados, os pesquisados tiveram acesso ao termo de consentimento e a autorização para a realização da pesquisa. Para preservar a identidade dos sujeitos utilizou-se os seguintes códigos: PA, PB, PC, PD, PE, PF, PG, PH, PI e PJ. Que significa Professor A, Professor B e assim sucessivamente.

No presente estudo, recorremos à análise temática de Minayo (2013) para a análise dos dados qualitativos obtidos através da entrevista semiestruturada efetivada com os professores participantes da pesquisa. Realizou-se inicialmente a leitura e releitura do material obtido na entrevista. Para a organização e apresentação dos resultados, foram construídas categorias, de acordo com as temáticas que surgiram das falas dos participantes durante as entrevistas.

Os preceitos éticos regidos pela Resolução n. 466/12, do Conselho Nacional de Saúde que estabelecem direitos e deveres de pesquisadores e pesquisados em pesquisa com seres humanos foram priorizados no presente estudo (BRASIL, 2012).

Resultados e Discussão

A partir dos dados coletados e analisados, emergiram as seguintes categorias: importância da disciplina de Educação Física no Ensino Médio, valorização da Educação Física no Ensino Médio, prática docente da Educação Física no Ensino Médio.

Importância da disciplina de Educação Física no Ensino Médio

No que diz respeito à importância da disciplina de Educação Física no Ensino Médio todos os professores participantes da pesquisa afirmaram reconhecer a relevância da Educação Física nesta área de ensino, e evidenciam justificando a disciplina como coadjuvante no processo de desenvolvimento integral do aluno. Como podemos identificar no depoimento do professor abaixo:

A disciplina de Educação Física é importante para trabalhar o desenvolvimento integral do aluno, a partir de seus aspectos físicos, sociais, emocionais. A partir da prática esportiva os alunos estarão refletindo e cuidando mais da qualidade de vida e saúde (PA).

Nesta perspectiva, Betti e Zuliani (2002) afirmam que no Ensino Médio a Educação Física deve ter características particulares, inovadoras e diferenciadas em relação à fase cognitiva, física, social, cultural e afetiva em que os adolescentes estão vivendo.

Fundamentado nessa concepção, os PCN’s afirmam que a Educação Física é responsável por apresentar o universo da cultura corporal, através de métodos que instiguem os alunos a explorar o corpo dentro da realidade que o cerca, para com isso desenvolver aspectos cognitivos, psicomotores e sócio-afetivos necessários ao aprendizado e ao desenvolvimento global do aluno (BRASIL, 1998).

A importância da Educação Física relacionada a saúde e qualidade de vida, também é ressaltada pelo PF que ao ser questionado sobre a importância da disciplina no Ensino Médio declara:

Doenças relacionadas ao sedentarismo como diabetes, hipertensão, obesidade, depressão e cardiovasculares são problemas de saúde pública, e a Educação Física no Ensino Médio tem como função conscientizar esse público sobre a importância de uma alimentação de qualidade, as opções de prática de exercícios físicos assim como os seus efeitos e benefícios no organismo (PF).

As práticas de caráter informativo em promoção da saúde devem ser vinculadas a ações educativas, mediadas pelo professor de Educação Física e seus alunos, através de práticas coletivas, workshops, palestras, tarefas para casa, cartazes, boletins, folhetos e demais meios de comunicação disponíveis na comunidade (NAHAS, 2001). O PJ acrescenta que:

A Educação Física trata de saberes socialmente construído e historicamente modificado. Ela deve ser vista como uma área de conhecimento e não apenas como uma mera atividade. Deve considerar o aluno em sua totalidade. Através da Educação Física o aluno desenvolve competências e habilidades que irá utilizar durante toda sua vida, compreende o que é a cultura corporal do movimento (PJ).

De acordo com as Orientações Curriculares do Ensino Médio, a Educação Física está inserida na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias e tem como objetivo tratar da cultura corporal, através dos jogos, lutas, ginástica, esportes e dança, com a finalidade de introduzir e integrar o aluno nessa esfera, formando um cidadão que vai produzir, reproduzir e também transformar essa cultura (BRASIL, 2006).

Celante (2000) afirma serem raras as oportunidades em que as aulas do Ensino Médio não estão ligadas ao aperfeiçoamento técnico de habilidades esportivas aprendidas durante o Ensino Fundamental ou à prática formal de modalidades.

O autor supracitado, conclui ainda afirmando que:

[...] por meio da Educação Física que o aluno do Ensino Médio poderá compreender, questionar e criticar os valores que são atribuídos ao corpo e ao movimento corporal, para poder transformá-los. Em suma, cabe a Educação Física o papel de introduzir e integrar o aluno no universo da cultura corporal (CELANTE, 2000, p. 86).

Como se observar as aulas de Educação Física no Ensino Médio, tem influência na transformação da vida do estudante, como ele se vê em sua individualidade e na sociedade. É preciso ter um cuidado maior para que os alunos não percam o interesse trazendo uma abordagem dinâmica, estimulante e interessante. Os conteúdos devem estar de acordo com a série e acompanhar o desenvolvimento motor, afetivo e cognitivo do estudante. Deve também haver uma coerência no ensino através da teoria e prática, tendo em vista a relação de indissociabilidade existente nessa práxis.

Valorização da Educação Física no Ensino Médio

Dando prosseguimento as questões, os professores foram questionados se a disciplina está sendo valorizada no Ensino Médio. Todos afirmaram que não, pelo contrário, vem sofrendo crescente desvalorização, e justificam dizendo que a preocupação com o Ensino Médio se fundamenta na formação técnica e profissional, cada vez mais cedo dos jovens estudantes.

O PD julga que disciplina tem perdido espaço, especialmente com no Ensino Médio, que tem valorizado tão fortemente a formação técnica e profissional, vejamos sua narrativa:

Cada vez mais está sendo desvalorizada, a preocupação com a formação técnica e profissional já no Ensino Médio, com as escolas integrais, tem feito com que a Educação Física seja substituída por outras disciplinas (PD).

O tempo da aula de Educação Física, é em alguns momentos, utilizado para a realização de outras atividades escolares, como cursos preparatórios para o ENEM, Informática, Formação Técnica, dentre outros. Tais considerações nos faz refletir sobre a necessidade de se investir em mudanças, tanto nos conceitos e matas da escola como na formação do professor e no investimento em políticas públicas educacionais para, então, atingir os alunos, passando a alcançar a almejada valorização da disciplina no contexto escolar, a fim de refletir sobre possibilidades curriculares e metodológicas a serem empreendidas nas aulas de Educação Física no Ensino Médio.

A fala do PG chama atenção, pelo fato de reconhecer que nos últimos anos houve mudanças significativas na Educação Física escolar, entretanto estas mudanças não se fizeram presentes na prática pedagógica:

A pesar de ter ganhado um grande espaço na escola nos últimos anos, e hoje ser vista como disciplina regular, ainda tem muito que avançar e ser reconhecida como uma prática pedagógica importante no papel escolar (PG).

Conforme Kunz (2003) é inegável que a Educação Física brasileira nas últimas décadas alcançou um extraordinário desenvolvimento na produção científica. Por outro lado, ressalta que isso não garantiu efetivamente mudanças nas práticas pedagógicas na Educação Física escolar, ou seja, se por um lado houve avanços epistemológicos na teoria dessa ciência, por outro permanece a prevalência de práticas fundamentadas em saberes de racionalidade prática, muitas vezes desprovida das dimensões conceituais e atitudinais do ensino. O PH destaca que:

Apesar de ter ocorrido o retorno a ser obrigatória ela ainda é considerada como preenchimento de festividade, animação tapa buraco e outros sinônimos (PH).

De fato, ao longo dos anos a Educação Física nos ambientes escolares foi desenvolvida como momento de aulas recreativas e práticas esportivas. Mesmo sendo disciplina regular integrante do projeto político pedagógico da escola, ainda é compreendida como uma disciplina facultativa, sem importância alguma, especialmente no Ensino Médio.

Em 2017 foi elaborada uma política curricular, e ainda está sendo revisada para posterior publicação oficial, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que ao invés de buscar solucionar as mencionadas inquietações educacionais, gera uma problemática mais conflitante, uma vez que usa de método radical para instrumentalizar a educação e exclui a obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Médio, ignorando outras Leis vigentes, a LDB de 1996, que determina juntamente com a Lei n.º 10.328/01 a obrigatoriedade da Educação Física no currículo da Educação Básica.

Para Correia (1996), o Ensino Médio deve e pode ter aulas participativas, apresentando as seguintes vantagens: aumento do nível de participação e motivação dos alunos nas atividades, a valorização da disciplina pelos alunos, a união de outros grupos não interessados.

Neste sentido, podemos dizer que o caráter lúdico pode prevalecer sempre numa aula de Educação Física, desde que ela seja realmente uma aula seguida de uma sequência didática, sendo assim, um espaço intencionalmente organizado para possibilitar a direção da apreensão, pelo aluno, do conhecimento específico da Educação Física e dos valores diversos aspectos das suas práticas na realidade social (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

A prática docente em Educação Física no Ensino Médio

Por fim, os professores foram questionados sobre como tem se desenvolvido a prática docente da Educação Física no Ensino Médio, na escola em que atuam.

Os docentes destacaram em suas falas desafios que estão inseridos na prática docente, tais como: a carga horária da disciplina, a diversificação de conteúdo, as aulas teóricas e práticas. Sobre a diversificação de conteúdo, o PC afirma que:

Desenvolvo as aulas com escolhas de temas (conteúdo) centralizados. Aulas diferenciadas e efetivas em buscar de uma maior inclusão, descobertas e novas experiências dos alunos (PC).

Para Guedes (1999), o professor de Educação Física deve desenvolver um conjunto de conteúdos que possam contribuir na formação dos educandos, mostrando o universo de conhecimentos que envolvem o movimento humano.

Nesta perspectiva, destacamos a importância da diversificação dos conteúdos da cultura corporal na Educação Básica na disciplina de Educação Física, tanto nas aulas teóricas como nas práticas, para assim forma-se alunos dotados das inúmeras habilidades motoras e cognitivas primárias essenciais. O PA, afirma que:

Tem somente uma aula, pois a escola é integral, e não valoriza a disciplina. Desta forma, tento dividir mensalmente minhas aulas em teóricas e práticas, mesmo contando com pouco tempo de aula (PA).

Como é possível observar, muitos são os desafios que fazem parte da prática educativa dos professores de Educação Física no Ensino Médio. Os professores reconhecem a Educação Física como ferramenta pedagógica para formação integral na Educação Básica, entretanto, destacam que existe ainda uma visão fragilizada com relação à existência desta prática no Ensino Médio.

Constata-se a partir dos resultados que a dificuldade na prática docente de Educação Física, esteja relacionada às profundas mudanças ocorridas nesta fase de ensino nas últimas décadas, tais como: priorização por conteúdo do mundo do trabalho, formação profissional de nível técnico, intensificação dos estudos para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), dentre outros.

Considerações finais

Concluímos que a Educação Física é indispensável em toda a Educação Básica, e apontamos a necessidade de valorização deste componente curricular da mesma forma que os outros no Ensino Médio, entendendo que disciplina como uma fonte de conhecimento necessário para a construção de um novo cidadão, mais completo em suas dimensões e consciente de seu papel na sociedade a qual pertence.

A Educação Física escolar como componente curricular deve promover condições para que os alunos em sua totalidade venham a provar, experimentar e vivenciar a mais diversificada quantidade de práticas corporal, esportes, lutas, brincadeiras, danças, para que encontre em alguma o prazer de praticá-la e que esta prática esteja presente em sua vida, inclusive após a fase escolar.

Portanto, no cenário educacional atual é urgente que reflexões acerca da prática docente tornem-se presentes na Educação Física escolar, na perspectiva de fortalecer esta disciplina no Ensino Médio, e possibilitar que as ações pedagógicas se encaminhem na direção de uma efetiva sistematização da área em todo o contexto escolar.

REFERÊNCIAS

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BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Secretária de Educação Fundamental. Brasília: MEC / SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica / Brasília: Ministério da Educação, 1999.

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 10.793 de 1º de dezembro de 2003. Altera a redação do art. 26, § 3º, e do art. 92 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, e dá outras providências. Brasília/DF, 2003.

BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Linguagens, códigos e suas tecnologias (Orientações curriculares para o Ensino Médio; v.1). Brasília, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução n. 466, de 12 de dezembro de 2012. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

CORREIA, W. R. Planejamento participativo e o ensino de Educação Física no 2º grau. Revista Paulista de Educação Física, suplemento 2, p. 43-48, 1996.

DARIDO, S. C. et al. Educação Física: a formação do cidadão e os parâmetros curriculares nacionais. Revista Paulista de Educação Física, v.15, n.1, p. 17-32, 2001.

GUEDES, D. P. Educação para a Saúde Mediante Programas de Educação Física Escolar. Motriz, v. 5, n.1. p. 10-14, 1999.

KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. Injuí, RS: Unijuí, 2003.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

MINAYO, M.C.S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo, SP: Editora Hucitec, 2013.

NAHAS, M. V. Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. 2. ed. Londrina: Miodiograf, 2001.

SILVEIRA, G. C. F.; PINTO, J. F. Educação Física na perspectiva da cultura corporal: uma proposta pedagógica. Revista Brasileira Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 137-150, maio, 2001.

Por que a Educação Física e tão desvalorizada?

Defende-se a ideia de que o profissional de Educação Física se torna vítima de preconceito por conta de vários itens, dentre estes a forma de aplicar sua teoria juntamente com a prática; a falta de recursos oferecidos à disciplina e à escola; a forma da Educação Física trabalhar práticas corporais e não restritamente ...

Por que as aulas de Educação Física ainda são pouco valorizadas por muitas pessoas nas escolas?

Constatamos que são vários os fatores que levam a sociedade a formar diferentes opiniões sobre a Educação Física escolar que contribuem com essas interpretações, e destacamos o seu contexto histórico; a postura do professor e a visão dos que compõem a escola, o que a leva ser marginalizada e pouco valorizada.

Quais fatores levam a desvalorização da educação no Brasil?

Desvalorização que se manifesta nos baixos salários, na dificuldade de acesso a escolarização de nível superior, pois o filtro do vestibular impede que a grande maioria dos jovens ingressem no ensino superior. Essa dificuldade de acesso se deve tanto à deficiência na formação como na falta de vagas para todos.

Quais são os fatores que desmotivam o professor de Educação Física?

Alves (2007) expõe diversos fatores que desmotivam os alunos à prática de Educação Física, como a metodologia de ensino inadequada, conteúdos que não favorecem a aprendizagem, relacionamento professor-aluno, postura desinteressada do educador, falta de coordenação de área, orientação, supervisão ou direção da escola e ...

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