Abdome agudo
Básicas:
AP em Decúbito Dorsal
AP ortostática
PA torácica
Especiais
Decúbito Lateral esquerda (PA)
Incidências Clínicas da Rotina para Abdome Agudo1. íleo paralítico (obstrução não-mecânica do intestino delgado)
ou íleo mecânico (obstrução do intestino por hérnia, bridas etc.)
2. Ascite (acúmulo anormal de líquido no abdome)
3. Perfuração de víscera oca (como intestino e estômago, evidentes por ar intraperitoneal livre)
4. Massa intra-abdominal (neoplasias, benignas ou malignas)
5. Pós-operatório (cirurgia abdominal)
Lembre-se de fazer primeiro as imagens em posição ortostática se o paciente chegar ao departamento em posição ereta.
Receptor de Imagem, Colimação e Proteção
35 x 43 cm (14 x 17 polegadas), grades móveis ou estacionárias;
colimação e proteção iguais às descritas anteriormente
Posicionamento do Paciente e da ParteObserve que a maioria das rotinas de departamento para
radiografia de abdome em posição ortostática inclui a centralização alta para mostrar um possível ar intra-peritoneal sob o diafragma, mesmo que uma incidência PA do tórax esteja incluída na rotina.
Instruções Respiratórias
Radiografia de tórax realizada em inspiração total, e radiografia
de abdome em expiração.
Raio CentralRC ao nível da crista ilíaca em decúbito dorsal e cerca de
5 cm (2 polegadas) acima do nível da crista para incluir o
diafragma em ortostase ou decúbito.
Observações:
O decúbito lateral esquerdo: substitui a posição ortostática se
o paciente está muito enfermo para ficar de pé.
Feixe horizontal: é necessário para visualizar níveis hidroaéreos.
Incidência PA do tórax em ortostase ou AP do abdome em
ortostase visualiza melhor ar livre sob o diafragma.
O paciente deve estar em posição ortostática ou de lado para
a radiografia em decúbito, por no mínimo 5 minutos antes da
exposição, sendo preferíveis 10 a 20 minutos para mostrar
pequenos volumes potenciais de ar intraperitoneal.
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Chave:
Para estudo radiológico do abdome, pode ser realizado apenas uma radiografia de Abdome Simples ou uma rotina de Abdome Agudo.
O Raio X de abdome simples consiste apenas em uma radiografia em AP com o paciente em decúbito dorsal, já o Raio X de abdome agudo, são realizadas radiografia em posições diferentes para visualizar níveis hidroaéreos; uma AP em decúbito dorsal, uma AP em ortostatismo ou uma AP em decúbito lateral esquerdo com raios horizontais e uma radiografia de tórax em PA (Veja observações).
1- A incidência em decúbito lateral esquerdo substitui a incidência em posição ortostática se o paciente estiver debilitado.
2- A radiografia de tórax e realizada para detectar um possível "falso abdome agudo" ou seja, alguns processos patológicos que podem causar dor abdominal ocorrem no tórax (e.g., pneumonia, doença isquêmica do coração, arritmia cardíaca ou distúrbios da musculatura esofagiana).
Indicações Clínicas Específicas para a Série do Abdome Agudo Segundo a Literatura:
1. Íleo (Obstrução não mecânica do intestino delgado) ou íleo mecânico (obstrução do intestino mecânica, por exemplo, hérnia, adesões).
2. Ascites (acúmulo de fluidos abdominais na cavidade abdominal).
3. Vísceras ocas perfuradas (p. ex.,
intestino ou estômago, evidente com a presença de ar intraperitoneal livre).
4. Massa intra-abdominal (neoplasia – benigna ou maligna).
5. Pós-operatório (cirurgia abdominal). Deve-se realizar primeiro imagens na posição ereta se o paciente chega ao departamento em posição ereta.
Obs:
Em alguns serviços o protocolo do departamento pode incluir ou não uma incidência do tórax ereto em PA como parte de uma rotina da série do abdome agudo. As posições básicas devem incluir pelo menos uma radiografia na posição ereta ou em decúbito com incidência horizontal do feixe de radiação no abdome, além da incidência supina em AP.
POSICIONAMENTO DO RAIO X DE ABDOME AP ORTOSTATISMO OU ERETO
Indicações Clínicas Para Raio X de Abdome em AP em Ortostase ou Ereta
Massas, níveis de ar-líquido e acúmulo de ar intraperitoneal sob o diafragma.
Fatores Técnicos
=> Filme 35 x 43 longitudinal.
=> Chassi na mesa Bucky
=> DFOFI 1 metro
=> Técnicas Radiológicas de Dosagem
Raio X Convencional
KV= +ou- 80
MAS= +ou- 64 (a dose da radiação varia conforme o aparelho e processo de revelação-digital ou convencional)
Raio X Digital
KV= +ou- 95
MAS= +ou- 80
Proteção Proteção dos tecidos radiossensíveis fora da área de interesse.
Posicionamento do Paciente
Observações:
=> O paciente deve estar em posição vertical por no mínimo cinco minutos antes da exposição. Se possível, o mais indicado é esperar de 10 a 20 minutos para se obter uma visualização das pequenas quantidades de ar intraperitoneal.
=> Se o paciente está muito frágil para manter uma posição ereta, um decúbito lateral deve ser realizado.
=> Para pacientes hiperestênicos, duas RIs transversais podem ser necessárias para assim incluir todo o abdome.
=> Paciente em Ortostatismo (Posição Ereta) com plano sagital médio centrado na linha mediana do mural bucky ou RI.
=> Braços posicionados dos lados, afastados do corpo.
=> Pernas ligeiramente afastadas.
Posição da parte
=> Chassi centralizado cerca de 5 cm acima do nível da crista ilíaca, de modo que inclua todo o diafragma no filme.
=> EIAS deveram estar equidistantes do mural bucky.
=> Raio Central horizontal direcionado ao centro do chassi.
POSICIONAMENTO DO RAIO X DE ABDOME EM AP
Indicações Clínicas Para Raio X de Abdome em AP
Diagnóstico de possíveis patologia do abdome, incluindo a obstrução intestinal, neoplasias, calcificações, ascite e imagens de base (reconhecimento) para estudos abdominais com uso de meios de contraste.
Fatores Técnicos
=> Filme 35 x 43 longitudinal.
=> Chassi na mesa Bucky
=> DFOFI 1 metro
=> Técnicas Radiológicas de Dosagem
Raio X Convencional
KV= +ou- 75
MAS= +ou- 64 (a dose da radiação varia conforme o aparelho e processo de revelação-digital ou convencional)
Raio X Digital
KV= +ou- 85
MAS= +ou- 80
Proteção Proteção dos tecidos radiossensíveis fora da área de interesse.
Posicionamento do Paciente
=> Paciente em decúbito dorsal (supino) com plano sagital médio centrado na linha mediana da mesa ou RI.
=> Braços posicionados dos lados, afastados do corpo.
=> Pernas estendidas.
Posição da parte
=> Chassi centralizado no nível da crista ilíaca, com margem inferior na sínfise púbica
=> EIAS deveram estar equidistantes do tampo da mesa.
=> RC perpendicular e direcionado ao centro do RI (no nível da crista ilíaca).
POSICIONAMENTO DO RAIO X DE ABDOME AP EM DECÚBITO LATERAL COM RAIOS HORIZONTAIS
Indicações Clínicas Para Raio X de Abdome Com Raios Horizontais
Demonstração de massa abdominal, níveis de ar-líquido e possíveis acúmulos de ar intraperitoneal livre.
Obs: A incidência em PA do tórax é melhor indicada para pequenas quantidades de ar intraperitoneal livre.
Fatores Técnicos
=> Filme 35 x 43 longitudinal.
=> Chassi na mesa Bucky
=> DFOFI 1 metro
Técnicas Radiológicas de Dosagem
Raio X Convencional
KV= +ou- 75
MAS= +ou- 64 (a dose da radiação varia conforme o aparelho e processo de revelação-digital ou convencional)
Raio X Digital
KV= +ou- 85
MAS= +ou- 80
Proteção Proteção dos tecidos radiossensíveis fora da área de interesse.
Posicionamento do Paciente e Parte no Exame de Raio X de Abdome
Observações:
Obs 1: Para a realização do exame de Raio X de Abdome com Raios Horizontais, é muito importante o paciente estar deitado em decúbito lateral por no mínimo 5 (cinco) minutos antes da exposição, para permitir que o ar suba ou que os fluidos anormais se acumulem, se possível, o mais indicado é esperar de 10 a 20 minutos para se obter uma visualização das pequenas quantidades de ar intraperitoneal que possam estar presentes.
Obs 2: A posição em decúbito lateral esquerdo possibilita uma melhor visualização do ar intraperitoneal livre na área do fígado, no abdome superior direito, longe da bolha gástrica.
Obs 2: A posição em decúbito lateral esquerdo possibilita uma melhor visualização do ar intraperitoneal livre na área do fígado, no abdome superior direito, longe da bolha gástrica.
=> Paciente em decúbito lateral em uma maca ou mesa com plano sagital médio perpendicular a maca.
=> Braços erguidos ao lado da cabeça.
=> Pernas flexionadas.
=> Acomodar o paciente na maca de forma que o centro do chassi e Raio Central estejam a aproximadamente cinco centímetros acima do nível da crista ilíaca (para incluir o diafragma). A margem do
chassi deve estar aproximadamente na altura da fossa axilar.
=> Chassi centralizado no nível da crista ilíaca
=> EIAS deveram estar equidistantes da mesa bucky.
=> Raio Central horizontal direcionado ao centro do chassi.
POSICIONAMENTO RADIOLÓGICO TÓRAX - RX TÓRAX PA
=> Antes de realizar o posicionamento radiológico para a exposição, pedir ao paciente para retirar da altura do Tórax todos os objetos que possam causar artefatos na imagem (Correntinha, cordão, pingente, caneta e/ou outros objetos). Obs:.Não somente os objetos metálicos podem causar artefatos, alguns cordões de plástico ou outro material, podem interferir no diagnóstico.
=> Filme 35x35 ou 35x43 transversal ou longitudinal
=> Chassi no mural bucky
=> DFOFI 1,80 m
Dosagem de kV e mAs Para o RX de Tórax PA
=> Raio X Convencional
KV= +ou- 96
MAS= +ou- 5 (a dose da radiação varia conforme o aparelho e processo de revelação-digital ou convencional)
=> Raio X Digital
KV= +ou- 110
MAS= +ou- 10
Dica:
Enquanto o paciente remove algum possível objeto metálico da parte a ser estudada;
Coloque o chassi no bucky,
Ajuste a angulação do raio central,
Centralize o raio central ao filme,
Posicione o paciente.
Posicionamento Radiológico Para Raio X do Tórax PA
=> O paciente deverá estar em posição ortostática.
=> Encostar o tórax do paciente no bucky, posicionar o queixo do paciente no centro superior do bucky, as duas mãos do paciente devem ser colocadas na cintura, os ombros do paciente devem ser rotacionados anteriormente contra o bucky para que as escapulas se movam para fora do plano dos pulmões.
=> Raio central perpendicular incidindo no plano médio sagital ao nível de T7(linha média axial +ou- 4cm abaixo das axilas).
=> Identificar o lado
=> O paciente deve respirar fundo e segurar o ar na hora do disparo
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