desapego
de·sa·pe·gosm
1
Falta de interesse ou entusiasmo; desapegamento, desinteresse, indiferença:
“A viuvez tornou ainda mais isolada e recolhida a existência de Emília, acrescentando-lhe a indiferença e desapego do mundo”(SEN).
2Falta de amor ou de afeto; desafeição, desamor, desapegamento.
3Desprendimento dos bens materiais; desapegamento, desinteresse:
“Se com essa obstinação, Seixas queria mostrar desapego à riqueza adquirida pelo casamento, fazia um ridículo papel […]”(SEN).
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESVar:
despego.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESAntôn:
apego.
ETIMOLOGIAvoc comp de des-+apego, como esp.
...leva, na busca do amor como o das fotonovelas e na falta dele, no desapego , na
Em tons de azul
...Parlamento Europeu: a) Inspiram-se nos seguintes princ�pios gerais de conduta e observam os mesmos: desapego de interesses , integridade , transpar�ncia, dilig�ncia
Em portugal contempor
Primeiramente, Ele nos diz que o Seu seguimento implica na ren�ncia e no desapego das nossas ideias, dos nossos bens e dos nossos �dolos..
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PORQUE ACABA DE NOS DAR UMA LI��O DE : CORAGEM AMBI��O PERSIST�NCIA DESAPEGO QUE O TORNAM UMA REFER�NCIA INCONTORN�VEL PARA TODOS N�S : NUM P�S PANDEMIA QUE...
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...podem faz�-lo atrav�s da ora��o que, juntamente com o jejum, que � tamb�m o desapego da vida cotidiana, � uma "revolta" contra a guerra, assim como uma
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O seu brilhantismo, cultura, simpatia e desapego aos holofotes e
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...XIII com sua santidade vivida na mendic�ncia e no total abandono em Deus e desapego material..
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entanto, h� um momento de discernimento e desapego para que n�s possamos verdadeiramente vivenciar o reino dos c�us..
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Querer que ele demonstre desapego ao poder a esta altura - justo ele, que
Em www.tonygoes.com.br
“DESAPEGAR” é uma palavra que está na moda. Vira e mexe escutamos ela por aí! Aumentam os perfis e canais em redes sociais que movimentam o exercício do “desapego”, principalmente de produtos e bens. Criou-se o movimento de passar adiante. E isso é bom! As coisas tem um valor e muitas vezes podem ser úteis para alguém e por um preço camarada. Eu mesma estou em vários grupos e acompanho essa nova tendência.
Considero esse movimento do desapego, do passar adiante, como um grande exercício que ajuda a humanidade e a natureza. Muitas coisas podem ser repassadas de uns para outros sem gerar novos investimentos e sem agredir a natureza. O hábito de desapegar e repassar gera melhor aproveitamento e inspira para um consumo consciente.
Para muitos, o desapegar é sinônimo de crise. Optam por transformar algo inutilizado em algo necessário. Acontecem as trocas, permutas e negócios. Tudo certo! Desapegar virou moda, embora, às vezes não seja tão simples assim. E se desapegar de coisas já demanda de coragem e determinação, imaginemos desapegar de coisas intangíveis, como sentimentos e pensamentos e manias que carregamos a tempo.
Desapegar é um ato exigente. Queremos na verdade, ter muito. Ter a família, ter os amigos, ter os colegas de trabalho, ter dinheiro para viajar, estudar, comprar e nos divertir. Queremos ter livros, roupas, sapatos, acessórios, objetos de decoração, lembranças, animais de estimação, liberdade, segurança, razão, tempo livre e tantas outras coisas. E tudo ao mesmo tempo.
Ao ler o livro A ARTE DE DESAPEGAR – a autora provoca-nos quando pergunta: O que tudo isso (TER) representa para o nosso SER?
Ela nos lembra de que “viemos pelados” e voltaremos da mesma forma, ou seja, sem nada. Então também para quê: tanta inveja, ciúme, ganância, riquezas, poder e status? Cherrine Cardoso, autora do livro, provoca-nos a pensar em soluções inteligentes que nos ajudem a vencer os obstáculos que limitam o poder de escolha e que nos mantêm apegados a tudo o que não nos serve mais. Uma pessoa que se liberta de velhos hábitos e segue adiante, tem muito mais chances de viver escolhas que a ajudem a dar um novo passo rumo ao seu crescimento pessoal. Afinal de contas, todos merecem viver felizes e livres de apegos.
Com certeza, este conceito, viver o desapego, faz muito mais sentido quando estamos decididos a mudar de vida. Assim como na crise financeira descobrimos que desapegar de objetos pessoais pode nos render algum recurso necessário, nas crises de relacionamento ou crises existenciais, o desapegar-se também faz muito sentido. Abrimos-nos para coisas novas ao abandonar as coisas velhas.
Neste início de ano, por exemplo, vi muita gente, em diversas cidades, que perderam sua ocupação profissional porque as prefeituras trocaram seus gestores. Cada novo gestor constrói uma nova equipe. Pessoas que construíram projetos e ocupavam determinados cargos, agora precisam deixar o espaço e dar a vez para outras. E assim é a vida. Uma hora ganhamos outra hora perdemos. Uma hora conquistamos, outra hora deixamos ir. E quanto antes se é capaz de fazê-lo, antes criamos novos projetos e visualizamos a riqueza que nos rodeia. Há muito por fazer e com certeza, existe um lugar para cada um colocar seu talento a serviço. Na verdade relutamos por começar de novo. Abandonar o que já construímos e por isso, desapegar gera em nós um sentimento ruim, muita vezes, de menos valia.
Importante é saber que isso é interno. São os nossos pensamentos que geram esse sentimento ruim. Deixamos que eles nos dominem ao saber que o lugar já não nos pertence. Alimentamos esses pensamentos todos os dias e aos poucos nossa postura já é de derrotado. E o seremos se não formos capazes de reagir e dar a volta por cima: desapegar!
Há pessoas que, ao sofrerem uma decepção, mudam de emprego, mudam até mesmo de cidade. Essa é uma forma de superar, não há nada de errado em fazê-lo. Eu mesma já usei essa estratégia. Mas ao mudar, é preciso deixar para trás as coisas que já não servem -desapegar do que já não ajuda, porque se tornará um peso morto na bagagem da vida.
Desapegar, portanto, vai muito além de doar, jogar fora, ou vender bens materiais. Começar por isso já é um bom começo. Mas, está relacionado a desapegar de coisas que já aconteceram, situações vividas, momentos da história de vida que já cumpriram seu papel. Esquecer o passado. Significa deixar a vida andar, sem rancores, raivas e ressentimentos. É vencer aquilo que atrapalha. Superar velhos hábitos que prejudicam as relações e os resultados. Como diz o autor desta frase, Fernando Teixeira de Andrade:
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”.
Desapegar é evoluir!!! Desapegar é acreditar nas ricas possibilidades da vida! Desapegar nos projeta a novas e lindas experiências! Não tenha medo! Desapegue e permita que a onda da vida lhe traga novas coisas, novos lugares, novas relações, novos prazeres! Isso é vida!!!