O que aconteceu com Dom Pedro segundo e sua família real após a Proclamação da República?

O que aconteceu com Dom Pedro segundo e sua família real após a Proclamação da República?

O que aconteceu com Dom Pedro II e a família real após a Proclamação da República?

Após a Proclamação da República Brasileira, em 15 de novembro de 1889, a família imperial brasileira foi exilada na França e Áustria. Os descendentes diretos do último imperador, Pedro II, os filhos dos príncipes imperiais, Isabel Leopoldina de Bragança e Luís Gastão d'Orléans, foram criados na França até à maioridade.

O que aconteceu com Dom Pedro Segundo Após a proclamação?

O imperador e a família real foram expulsos do País. No dia 17 de novembro de 1889, D. Pedro II, com sua família, deixou o Brasil rumo à Europa. A partir de então, o imperador passou a viver entre as cidades de Paris, Cannes e Versailles, até a sua morte, em 1891, espero que ajude!

Por que a República não havia sido proclamada?

  • Naquele momento, a república não havia sido proclamada. Somente mais tarde, com Deodoro já de volta a sua casa, vários políticos insistem para que ele assine um documento declarando a extinção da monarquia. Alegavam que o imperador iria nomear o político Silveira Martins (1835-1901) no lugar do Visconde de Ouro Preto.

Quando foi proclamada a República do Brasil?

  • Em 15 de novembro de 1889, era proclamada a República do Brasil. Com isso, os membros da Família Imperial seguiram para o exílio na França e no Império Austro-Húngaro, embarcando a bordo do navio Sergipe.

Quais são as causas da proclamação da República?

  • As causas da Proclamação da República estão ligadas à crise do Segundo Reinado. O movimento republicano se apresentou como a solução para essa crise, angariando apoio da elite brasileira. Apesar do apoio popular à pessoa do imperador, seu governo já não era mais efetivo, já não conseguia conter a crise do final do século XIX.

Como foi realizado o referendo entre a República e a República?

  • O Governo Provisório previa um referendo para que a população escolhesse entre o regime monárquico parlamentarista ou a república. Tal consulta só seria realizado 103 anos depois. O Marechal Deodoro organizou os símbolos da República como o Hino Nacional Brasileiro, a Bandeira do Brasil e também a política nacional.

O embarque para o ex�lio

Todos permaneceram o dia 16 detidos no Pa�o, com soldados com baionetas e cavalarianos cercando o pr�dio. Ficou acertado que no dia seguinte, domingo, 17/11, por volta das 15 h, D. Pedro II e os demais embarcariam, tendo sido permitido a ele assistir de manh� � missa na Capela do Carmo, vizinha ao pal�cio. Mas, de madrugada, o Conde d�Eu foi inesperadamente despertado com a chegada do seu ajudante de ordens, o tenente-coronel Jo�o Nepomuceno de Medeiros Mallet, acompanhado do brigadeiro Jos� Sime�o de Oliveira, que lhe comunicou que o governo provis�rio temia o derramamento de sangue na partida da fam�lia imperial, pois soubera que havia um grupo disposto a provocar atritos quando da sa�da do monarca.

Acordado, o Imperador foi informado que deveria se vestir para embarcar. Surpreso e revoltado, disse "que n�o sairia como um negro fugido...". Mas, por volta das tr�s da manh�, foi escoltado juntamente com a Imperatriz e toda a fam�lia, al�m de alguns amigos, para o Cais Pharoux, bem atr�s do Pa�o Imperial, hoje Pra�a XV. Somente um coche negro puxado por dois cavalos estava � disposi��o, onde foram os imperadores e a princesa Isabel; os demais seguiram a p�. Uma lancha do Arsenal de Guerra, tripulada por quatro alunos da Escola Militar, aguardava-os, sendo transportados para o pequeno cruzador Parna�ba, apelidado de "gazela do mar", fundeado na Ba�a da Guanabara, pr�ximo � Ilha Fiscal.

�s 10 horas da manh� chegaram os tr�s jovens pr�ncipes, Pedro de 14 anos, Luiz de 11 anos, e Ant�nio de 8 anos, que se encontravam em Petr�polis, acompanhados pelo seu preceptor, o Bar�o de Ramiz Galv�o, e do engenheiro Andr� Rebou�as, amigo da fam�lia imperial, que havia subido a serra especialmente para trazer os filhos da Redentora e do Conde D�eu. A bordo, profundamente abalada, estava a Imperatriz D. Thereza Christina, que muito chorava; n�o menos comovida estava a Princesa Isabel, mas aliviada com a chegada dos seus filhos.

O segundo decreto assinado por Deodoro concedia ao Imperador deposto uma soma de dinheiro para sua viagem � Europa. O tenente Jer�nimo Teixeira Fran�a foi incumbido de levar esse documento do governo provis�rio a D. Pedro; primeiramente deveria ser entregue no Pa�o, mas o major Mallet, receando que o imperador pudesse criar algum mal estar no momento, n�o deixou entreg�-lo, o que foi feito somente a bordo do Parna�ba. Mas ele recusaria por mais de uma vez a oferta monet�ria. Entre os poucos amigos que foram se despedir de D. Pedro II, estava o velho almirante Joaquim Marques Lisboa, o marqu�s de Tamandar�.

Ao meio-dia de 17 de novembro de 1889, a embarca��o sob o comando do capit�o-de-fragata Jos� Carlos Palmeira, levantou ferros e partiu em dire��o a Ilha Grande para encontrar o paquete Alagoas, da Companhia Brasileira de Navega��o a Vapor, o mais novo e moderno navio de passageiros da marinha mercante do Brasil, que fora requisitado pelo governo republicano, para levar a realeza destronada para o ex�lio na Europa, e o seu pequeno s�quito. Al�m dos membros da fam�lia imperial, de Andr� Rebou�as, viajaram o bar�o e baronesa de Loreto, Franklin Am�rico de Meneses D�ria, e a sua esposa Maria Amanda Lustosa Paranagu�; o marqu�s e a marquesa de Muritiba, Manuel Jos� Vieira Tosta e sua esposa Maria Jos� Velho de Avelar, amiga e dama da princesa Isabel; a octogen�ria viscondessa de Fonseca Costa, Josefina de Fonseca Costa, dama da Imperatriz por mais de 40 anos; o professor de l�nguas orientais dr. Cristian F. Seybold; o m�dico do imperador Claudio Velho de Motta Maia, conde Motta Maia, e seu filho Manoel Augusto, de 14 anos; as criadas da imperatriz Joana de Alc�ntara, Leon�dia L. Esposel, Ludomilla de Santa Mora, Maria da Gloria e Julieta Alves; o criado do pr�ncipe D. Pedro Augusto Fran�ois N. Boucher; os criados dos filhos da princesa Isabel, Eduardo Damer, e Guilherme Wagner Camerloker; o professor dos pr�ncipes mais novos Fritz Stoll, al�m de Francisco de Lemos Faria Pereira Coutinho, o conde de Aljezur, substituindo o mordomo imperial. O transbordo dos passageiros para o navio Alagoas foi realizado com dificuldades e perigos de um mar agitado, sendo a Imperatriz ajudada por dois marinheiros.

O novo governo determinou que o encoura�ado Riachuelo da Marinha de Guerra, sob o comando do ent�o Capit�o-tenente Alexandrino Faria de Alencar (seria ministro da Marinha em tr�s governos da Rep�blica), fizesse a escolta at� a linha do Equador do Alagoas, j� fora de �guas territoriais brasileiras. Durante a viagem Dom Pedro notou a que a velocidade da embarca��o estava muito lenta e indagou ao comandante do navio - portugu�s, mas brasileiro por ado��o -, Jo�o Maria Pessoa, a velocidade do Riachuelo. Foi informado que era de apenas sete ou oito milhas n�utica. Apesar de n�o ser antigo - tinha apenas pouco mais de cinco anos de uso - e D. Pedro II de muita boa mem�ria, sabia que quando foi constru�do sua velocidade m�xima era de 16 milhas. Concluiu-se que a embarca��o de guerra estava com problemas mec�nicos. Um dia o imperador reclamou ao capit�o Pessoa, e apontando ao 1� Tenente Jo�o Augusto do Amorim Rangel, oficial da Marinha que estava a bordo para cumprir as determina��es das autoridades republicanas, juntamente com seu colega, o 2� Tenente Ant�nio Barbosa de Magalh�es Castro:

- Diga a esse mo�o que vem a bordo, que se o Riachuelo � honraria, eu dispenso; se quer dizer receio, eu n�o quero voltar. O Brasil n�o me quer, vou-me embora!

Na altura da Bahia, no dia 22 de novembro, para al�vio de todos, e em especial de D. Pedro, o Riachuelo encerrou sua miss�o, e deu meia volta para dirigir-se a Salvador, e o Alagoas pode ent�o seguir sua longa viagem, em uma velocidade compat�vel com suas caldeiras.

Durante a viagem, o jovem pr�ncipe D. Pedro Augusto, neto de D. Pedro II, e por ele criado e pela imperatriz, desde a morte de sua m�e a princesa Leopoldina de Bragan�a, quando contava com quase cinco anos de idade, come�ou a dar sinais de debilidade mental. Com mania de persegui��o, no seu primeiro surto psic�tico, tentou esganar o comandante do navio, a quem acusava de ter recebido dinheiro para eliminar a todos. Contido e confinado em seu camarote, foi acometido de del�rios persecut�rios, chegando a envolver seu corpo numa boia salva-vidas, temendo que o navio fosse bombardeado. Alternando momentos de excita��o e de letargia, Pedro Augusto jogava garrafas ao mar com pedidos de socorro. Pelo menos uma dessas mensagens, foi encontrada na praia de Maragogi, pr�ximo a Macei�, em Alagoas. Posteriormente seu pai, o pr�ncipe austr�aco Lu�s Augusto de Saxe-Coburgo-Gota, o internou primeiro em Graz, e depois em um sanat�rio em T�lln an der Donau, onde permaneceu por quarenta anos, at� sua morte em 1934.

No dia 1� dezembro, houve uma parada para reabastecimento em S�o Vicente, no arquip�lago de Cabo Verde, uma possess�o portuguesa, no oceano Atl�ntico, pr�xima da costa africana. Os passageiros foram autorizados a descer, e foram visitar alguns pontos da cidade, incluindo uma igreja, onde rezaram. Dessa escala, foi i�ada na popa do Alagoas uma bandeira imitando o "M" do C�digo Internacional de Sinais, com o fundo completamente vermelho e sobre filetes brancos as 21 estrelas em filete azul, sendo a estrela do centro maior. Essa bandeira foi entregue em alto mar pelo comandante do Riachuelo ao capit�o Pessoa, como s�mbolo do novo regime brasileiro. A nova bandeira iria causar uma quase crise com Portugal, que determinou a sua retirada por n�o ser reconhecida de acordo com as normas internacionais. Para evitar maiores problemas, o governo provis�rio brasileiro determinou que durante a perman�ncia do navio em �guas portuguesas n�o fosse arvorado nenhum pavilh�o.

Quando da partida do Alagoas, o navio da marinha portuguesa Bartolomeu Dias, que estava no porto, deu uma salva de 21 tiros de canh�o. Nesse momento, foi i�ada a bandeira do Imp�rio, e todos que estavam a bordo, se levantaram e bateram palmas, alguns emocionados at� as l�grimas. Da embarca��o lusitana e de alguns navios alem�es que ali se encontravam, tripulantes e passageiros sacudiram len�os brancos. No dia seguinte, foi comemorado a bordo o 64� anivers�rio do Imperador, que ficou muito comovido ao ouvir as palavras de sauda��o do comandante Pessoa em sua homenagem, quando este ergueu um brinde, ao lado dos presentes. D. Pedro respondeu com palavras tr�mulas:

- Bebo a prosperidade do Brasil!

Em Portugal

Em 7 de dezembro, com a bandeira do Imp�rio tremulando no mastro, o Alagoas finalmente chegou a Lisboa. D. Pedro foi recebido com honras por seu sobrinho D. Carlos, e toda a corte portuguesa. Permaneceu na capital lusitana por 15 dias. Nesse curto per�odo, visitou o t�mulo de seu pai D. Pedro I (D. Pedro IV para os portugueses), na Igreja de S�o Vicente de Fora, onde rezou, e depositou, no mesmo local, uma coroa de flores no t�mulo do Rei Lu�s, recentemente falecido, tendo participado de uma missa em inten��o da alma desse seu sobrinho. Foi a escolas superiores, associa��es cient�ficas, como o Museu do Carmo, a Escola Polit�cnica, o Curso Superior de Letras, onde assistiu aulas, o bairro lisboeta da Alfama, o Jardim Zool�gico, a Escola M�dica, o Hospital S�o Jos�, a Academia de Ci�ncias, o Mosteiro dos Jer�nimos, onde colocou uma coroa no t�mulo do poeta e escritor portugu�s Alexandre Herculano, e no hotel onde ficou, recebeu algumas visitas. Esteve tamb�m nos pal�cios das Necessidades, resid�ncia dos reis de Portugal, e de Queluz, em Sintra. Nesse permaneceu em sil�ncio por muito tempo, meditando, diante da cama aonde havia falecido seu pai. Esteve ainda na Ajuda, pal�cio real de ver�o, e em Bel�m, resid�ncia oficial dos pr�ncipes reais, para retribuir as visitas do Rei e da fam�lia real portuguesa fizeram no hotel Bragan�a, onde estava hospedado com sua fam�lia e comitiva.

Seu sobrinho D. Carlos seria coroado rei de Portugal em 28 de Dezembro, e D. Pedro resolveu ent�o realizar uma visita � regi�o do Minho, no norte do pa�s. No dia 22, chegou a Coimbra, sendo recepcionado pelos estudantes e professores da velha universidade, e depois seguiu para a cidade do Porto. Seu �nico intuito era n�o perturbar os festejos reais. No Porto, enquanto visitava a Academia de Belas-Artes, no mesmo dia 28, a imperatriz D. Thereza Christina, com a sa�de debilitada, sofrendo de bronquite, amargurada e abalada com a situa��o causada com a proclama��o da Rep�blica, e o consequente ex�lio, faleceu repentinamente, aos 67 anos de idade. Avisado do grave estado, retornou rapidamente ao hotel, mas quando chegou sua companheira por longos 46 anos, estava morta. Sua tristeza foi profunda; em sil�ncio, chorou a partida de sua amada Thereza Christina. Sua filha Isabel, com seu marido Conde D�Eu, e seus filhos tinham ido � Espanha visitar os tios, os condes de Montpensier que l� residiam, e retornaram a Portugal assim que receberam a not�cia do passamento da imperatriz.

O corpo de D. Thereza Christina, depois de embalsamado, e velado na igreja da Lapa - local onde permanece guardado o cora��o do imperador do Brasil, D. Pedro I - foi transportado de trem do Porto para Lisboa e depositado no Pante�o dos Bragan�as na Igreja de S�o Vicente de Fora, ao lado da segunda imperatriz do Brasil, D. Am�lia, com a presen�a da fam�lia real portuguesa, e autoridades. Ap�s os funerais de sua esposa, permaneceu poucos dias em Lisboa, seguindo para a Fran�a, hospedando-se em Cannes, para fugir do forte inverno europeu.

Ex�lio e morte do imperador

Menos de dois anos depois, o Imperador se encontrava em Paris, para participar das sess�es do Instituto de Fran�a, na Academia de Ci�ncias, da qual era s�cio. Em 24 de novembro, foi fazer um passeio em carruagem aberta at� Saint-Cloud, nas margens do rio Sena, onde apesar do frio do inverno resolveu fazer uma caminhada. No dia seguinte, amanheceu febril, contraindo um forte resfriado e seu estado de sa�de foi se agravando.

O �ltimo imperador do Brasil veio a falecer aos vinte minutos do dia 5 de dezembro de 1891, vitimado por uma pneumonia aguda no pulm�o esquerdo, em um modesto quarto do Hotel Bedford, tr�s dias ap�s completar 66 anos de idade.

D. Pedro II, em seu leito de morte, estava vestido com o uniforme de marechal do Ex�rcito imperial brasileiro, com as condecora��es do Brasil, Fran�a, Portugal, e um crucifixo em suas m�os, que havia recebido do Papa Le�o XIII. Um livro, significando que descansava sobre o conhecimento, foi colocado embaixo do seu travesseiro com terra de todas as prov�ncias (hoje estados) brasileiras. Um pedido que havia deixado por escrito.

O governo franc�s resolveu prestar as �ltimas homenagens de Estado ao Imperador brasileiro, e comunicou � princesa Isabel que aceitou as honras oficiais, mas o governo brasileiro protestou por essa atitude. No Brasil, ao saberem da morte do antigo monarca, o com�rcio fechou as portas, e v�rias missas foram realizadas por sua alma por todo o pa�s.

O corpo embalsamado do imperador foi levado para a Igreja da Madalena, situada perto da Pra�a da Conc�rdia, a poucos passos do hotel onde morreu. Ao meio dia de 9 de dezembro, com o caix�o coberto com a bandeira do Imp�rio brasileiro, colocado em um catafalco elevado na nave da igreja, foi celebrada as ex�quias solenes, pelo arcebispo de Paris, com a igreja totalmente lotada, e a presen�a da Casa Militar do presidente da Fran�a, Sadi Carnot, que o representou. Al�m dos presidentes da C�mara e do Senado da Rep�blica francesa, esteve presente o c�nsul-geral de Portugal em Paris, o escritor E�a de Queiroz, todo o corpo diplom�tico, dentre in�meras autoridades.

Pelas ruas de Paris, 80 mil homens das tropas francesas participaram das honras. O coche f�nebre, puxado por oito cavalos cobertos de negro, foi escoltado pela guarda republicana, acompanhado por uma banda de m�sica militar tocando a marcha f�nebre de Chopin, e nada menos que 300 mil pessoas, apesar do frio, foram prestar as homenagens a D. Pedro II. Quando o cortejo passou pela Pra�a da Conc�rdia, foram prestadas as honras militares, e uma bateria de artilharia deu as salvas de estilo. O corpo foi transportado em um trem especial para Lisboa, com uma parada em Madrid, onde a Casa Real espanhola prestou tamb�m suas homenagens. Em Lisboa, o rei D. Carlos, toda sua fam�lia, o minist�rio, altas autoridades, e milhares de pessoas participaram tamb�m das honras e despedidas ao velho imperador brasileiro. Na igreja de S�o Vicente de Fora, o cardeal Dom Jos� Sebasti�o de Almeida Neto, Patriarca de Lisboa, recebeu o esquife. Depois de rezada uma missa, o corpo do Imperador foi colocado ao lado da imperatriz Thereza Christina, no pante�o da fam�lia Bragan�a.

No governo Epit�cio Pessoa, em 1920, foi revogado o decreto de banimento da fam�lia imperial, e no ano seguinte a bordo do encoura�ado S�o Paulo, da Marinha de Guerra, os restos mortais de D. Pedro II e de D. Thereza Christina foram trazidos para o Brasil. No ano de 1939, foram finalmente depositados em um t�mulo especialmente constru�do na catedral de Petr�polis, no estado do Rio de Janeiro, em solenidade presidida pelo ent�o presidente Get�lio Vargas.

*Ant�nio S�rgio Ribeiro, advogado e pesquisador. � diretor do Departamento de Documenta��o e Informa��o da ALESP.

O que aconteceu com a família real após a Proclamação da República?

Após a proclamação da república no dia 17 de novembro de 1889, a família de D. Pedro II teve de deixar o Brasil e partiu em direção à Europa. O ex-imperador não aceitou as pensões oferecidas pelo novo governo brasileiro e morreu dois anos depois, em um quarto de hotel em Paris.

O que aconteceu a Dom Pedro Segundo e sua família após a Proclamação da República?

Às 3h do dia 17 de novembro de 1889, um domingo, d. Pedro 2º e a família imperial deixaram o Rio de Janeiro de forma discreta, sem muitas testemunhas. A República, proclamada em um golpe no dia 15, havia determinado o exílio imediato dos Braganças, comunicado a eles por oficiais subalternos.

O que aconteceu com Dom Pedro Segundo e sua família depois do fim da monarquia?

Em 17 de novembro de 1889, reuniu a família, levando todos os membros para o navio a vapor Parnaíba, que partiu para Alagoas e, em seguida, começou a navegar até Portugal, onde o ex-imperador passaria os dias do resto de sua vida.

O que aconteceu com Dom Pedro depois da proclamação da independência?

Após a independência, seguiu-se uma guerra interna contra aqueles que ainda eram leais a Portugal. Dom Pedro foi aclamado como imperador do Brasil, e sua coroação aconteceu em 1º de dezembro de 1822.