Eu sinto, eu sei. Show Luzes piscam lá no fundo como vagalumes insistentes no escuro. Essa forma de calar é cobrir os olhos, a pele, a vida. Acalentar a alma, acalmar o coração, é um risco... é eu sei, eu sinto. Cartas duplas, viradas, uma história, escolhida, acomodada. Tocar as luzes, soltar as rédeas, permitir a dor de um novo nascer. Não toco, mas vejo... é eu sei, eu sinto. Imobilidade, ombros amarrados, rosto fechado. Esperar o dilema, adiar a cicatriz, é eu sei... tudo está aí, sentindo-se, remexendo-se, revirando-se. Que o mistério tenha fim. Que o sonho seja real. Encontraremos essa frase em Isaías 58:9: Isaías 58:9-12 Muitas são as promessas do Senhor àqueles que fizerem as coisas descritas nos versículos 9-10. Destas coisas, uma que chamou minha atenção recentemente e que eu quero abordar hoje é o “apontar o dedo”. Esta frase me traz a mente um acusador falando no tribunal e apontando o dedo ao acusado. 1. Mateus 7:1-5Em relação ao julgamento de outros, o Senhor disse em Mateus 7:1-5: Mateus 7:1-5 Muitos de nós estamos olhando para esses pontos negativos, para os “ciscos” que cada um carrega. Em vez de vermos nossas próprias fraquezas, que às vezes pode ser uma trave, estamos apontando nosso dedo para o cisco de outros... Provavelmente porque nós mesmos nos achamos perfeitos, tal e qual se achava perfeito o Fariseu no evangelho de Lucas 18: Lucas 18:9-14 Quando, assim como o Fariseu, colocamos nossa confiança em nós mesmos, desprezamos os demais. Olharemos para as outras pessoas de cima para baixo, exaltando-nos. Contudo, Jesus não fez assim. Quando eles trouxeram até Ele a mulher que foi apanhada em adultério, pedindo-lhe a aprovação para apedrejá-la, ele respondeu: João 8:7 e então, quando os acusadores a deixaram, ele disse à mulher: “Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais.” Deus não deseja a condenação do pecado, mas seu arrependimento; para “ir e não pecar mais”. Voltando para nossa realidade agora: como vemos nosso próximo? Os vemos como nós mesmos ou o vemos com o olhar superior como o fariseu que olhava para o publicano? 2. Romanos 14Em Romanos 14, a Palavra de Deus fala sobre o caso de um irmão que julga o outro “fraco na fé”: Romanos 14:1-4 Novamente vemos a palavra “desprezar”. O fariseu desprezou o publicano. Da mesma forma, muitas vezes, quando achamos que alguém não é forte na fé como nós, desprezamos essa pessoa. Mesmo se não manifestamos isso em alta voz, o fazemos por pensamentos, por nossa “disputa duvidosa”, a qual, cedo ou tarde será manifestada em palavra. Por outro lado, às vezes pode ser o fraco na fé que julga os outros que são mais fortes que eles. Um exemplo disto encontra-se em Marcos 6:1-6. Nesta passagem encontramos Jesus chegando à sua terra natal. Marcos 6:1-4, 6 As pessoas da cidade de Jesus recusavam a aceitar alguém que até ontem estava trabalhando como um simples carpinteiro e costumava ir a sinagogas como os demais, voltasse agora como Mestre, como Messias por meio de quem Deus estava operando grandes milagres. “Ele devia permanecer como todos nós”. Ensinar é apenas para os fariseus. O que é isto que ele está fazendo? Poderíamos ouvi-los murmurando. O que aconteceu a Jesus acontece hoje também. Meu coração sente-se com todos estes servos de Deus que possam ter sido abusados, criticados severamente com palavras amargas e especialmente rejeitados pelos demais irmãos com os quais mantinha uma amizade de anos. Por quê? Quando Deus os chamou e eles obedeceram, os outros não podiam aceitar. “como você pode fazer isto? Você tem as credenciais? Como você pode ensinar ou levar as pessoas a fazerem isto ou aquilo se nem sequer tem um diploma teológico, nem sequer cursou tal seminário ou “ordenação”?” Se Jesus fosse um fariseu graduado em um seminário de rabinos, provavelmente as pessoas da cidade não lhe causariam problemas. Mas agora, eles não podiam sequer tolerar as coisas extraordinárias que Deus estava fazendo através de alguém que estava fora dos padrões que eles consideravam normal. Desejaríamos que isto não fosse verdade, mas as palavras do Senhor confirmam: “Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa.” Quando Deus lhe chama para algo novo, extraordinário para os demais, pode ser que aqueles que lhe seguiam – seus familiares – se ofendam. Em vez de apoiá-lo, como se era de esperar, você pode encontrar rejeição. Lembrem-se então meus amigos as palavras do Senhor; coloque seu coração em Suas mãos. Em toda circunstância perdoe e esqueça qualquer amargura, e siga a Deus que o chamou. Foi Ele quem lhe ordenou. Submeta-se a Ele e não a qualquer comentário de julgamento de qualquer homem que possa querer controlá-lo. Voltando a Romanos 14, a Palavra responde a esse comportamento de quem julga com uma pergunta: “Quem és tu, que julgas o servo alheio?” e continua. Romanos 14:10-13 E Tiago 4:11-12 Julgar o outro irmão não compete a nós. Portanto, quando sentirmos vontade de apontar o dedo para alguém, façamos a nós mesmos as seguintes perguntas: “Quem és tu, que julgas o servo alheio?” (Romanos 14:4) “Mas tu, porque julgas teu irmão?” (Romanos 14:10) “Ou por que desprezas teu irmão?” (Romanos 14:10) “Tu, porém, quem és, que julga a outrem?” (Tiago 4:12) Eu creio que elas são suficientes para colocar nosso dedo de volta ao seu lugar. Fechando este artigo, eu preciso esclarecer algo para evitar uma má interpretação: o que foi estudado acima de maneira alguma significa que devemos ignorar o pecado do irmão, sob a pretensão de não querermos julgá-lo. A frase “quem é tu para julgar teu irmão” não quer dizer que devemos aceitar apáticos os comportamentos pecaminosos na Igreja. Veja por exemplo 1 Coríntios 5:1-3. “Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da mulher de seu pai. Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação. Eu, na verdade, ainda que ausente no corpo, mas presente no espírito, já determinei (como se estivesse presente) que o que tal ato praticou.” O artigo “O que fazer “se seu irmão pecar contra vós” (Lucas 17:3-4)” lida com este assunto mais intensamente. O versículo “não julgueis uns aos outros” que se encontra em Romanos 14:13 se refere a julgar o irmão que não está em pecado (“comendo legumes” (Romanos 14:1) e não comida sólida), apenas porque essas práticas diferem das nossas. De maneira semelhante que o Senhor disse em Mateus 7 não significa que o cisco no olho do seu irmão deve ser ignorado, de maneira geral, porque...não devemos julgar. Como ele mesmo esclareceu: “Tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão.” (Mateus 7:5), isto é, você não pode ajudar seu irmão com seu cisco se você tem uma trave em seu olho! Em geral, a mensagem é: “cuidado com o que diz a seu irmão. Não fale nada de mal contra ele. Se suas ações são diferentes da sua, mas ele não está em pecado, não pode julgá-lo. De toda maneira sempre se vigie a si mesmo primeiro e remova o que possa estar em seu olho. Então será capaz de ver claramente o que está no olho do irmão e ajudá-lo com seu cisco. Isto não significa ser indiferente ou ignorar suas práticas pecaminosas. Tais práticas precisam se julgadas, trazidas à luz e assim possam ser mudadas.” Anastasios Kioulachoglou Quando apontamos o dedo para o outro?Quando apontamos o dedo para julgar alguém, outros três apontam pra nós mesmos... Quando apontamos o dedo para julgar alguém, outros três apontam pra nós mesmos...
O que é apontar o dedo?O gesto de apontar o dedo é muito comum. Apontamos nosso indicador em uma variedade de situações, com diversas finalidades, mas, em geral, o que esse gesto faz é colocar algo ou alguém que não somos nós no centro das atenções.
Quando aponta um dedo a alguém?Quando você aponta um dedo, tem 3 virados para você. É muito fácil apontar o defeitos dos outros, olhar os erros, focar nos enganos, nos equívocos alheios. Só que muita esquece, que toda vez que você aponta um dedo para alguém, tem sempre três virados para você.
É mais fácil apontar o dedo?Por isso, é muito mais fácil apontar o dedo. Parafraseando um texto da Bíblia, somos exortados para uma grande verdade “se alguém não cuida dos seus, especialmente os da sua própria família, é pior que a pior pessoa” (1 Timóteo 5.8).
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