Gabriela nichimura hopi hari blog do c gomes

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    V�deo mostra que cadeira de brinquedo do Hopi Hari n�o era usada

    DE S�O PAULO

    01/03/2012 21h06

    Internautas compartilharam em redes sociais, nesta quinta-feira, fotos e v�deos que mostram o brinquedo do parque Hopi Hari em que Gabriella Yukari Nichimura, 14, morreu na sexta-feira (24) ap�s cair. Um dos v�deos, feito dias antes do acidente, mostra que a cadeira em que teria sentado a garota estava vazia.

    Fam�lia de jovem morta vai pedir indeniza��o de R$ 3 mi
    Hopi Hari reconhece ter havido 'grande falha' em acidente
    Parque Hopi Hari ser� fechado por dez dias para investiga��o
    Funcion�rios do Hopi Hari avisaram sobre falha, diz advogado
    Cadeira do Hopi Hari deveria estar interditada, dizem advogados
    'Deu para ouvir ela caindo', diz testemunha no Hopi Hari

    Nas imagens gravadas pela leitora Renata Semfrini no dia 20 de fevereiro, apenas 7 das 20 cadeiras do brinquedo estavam sendo usadas. O assento onde a garota estava no dia do acidente tamb�m aparece vazio, enquanto os tr�s ao lado estavam ocupados.

    Veja v�deo

    Gabriella estava com a fam�lia no parque e caiu de uma altura de cerca de 25 metros quando estava no brinquedo La Tour Eiffrel, conhecido como elevador. Testemunhas disseram que a trava do assento dela se abriu durante a queda.

    Ontem (29), dois operadores do brinquedo compareceram espontaneamente � delegacia para relatar que haviam informado um supervisor de um defeito nessa cadeira 15 minutos antes do acidente, mas receberam ordens para que o brinquedo continuasse em opera��o.

    "Aquela cadeira deveria estar lacrada, porque j� tinha apresentado defeito", afirmou Bichir Ale Junior, advogado de Vitor Igor de Oliveira, 24, e Marcos Antonio Leal, 18.

    Arquivo Pessoal
    Imagem feita pela fam�lia momentos antes da morte de Gabriella mostra a garota sentada na �ltima cadeira

    Esse assento j� n�o era utilizado havia dez anos, porque t�cnicos do parque identificaram a possibilidade de algum visitante mais alto encostar na estrutura de metal que simula a torre Eiffel. Por isso, os mecanismos de seguran�a dele n�o estavam habilitados.

    Por conta dessa informa��o e com base em depoimentos de testemunhas, a pol�cia iniciou a investiga��o acreditando que Gabriella ocupava outro assento. O delegado n�o descarta que tenha havido m�-f� por parte do parque, que sempre afirmou que ningu�m usaria aquela cadeira.

    Para o advogado do Hopi Hari, n�o houve omiss�o de informa��o. "Em nenhum momento o Hopi Hari enganou, mesmo porque o parque tamb�m s� soube ontem que a garota estava nessa cadeira", disse Alberto Toron.

    Na segunda-feira (27), uma per�cia feita no local n�o constatou problemas mec�nicos no brinquedo. Depois, uma nova an�lise constatou que a cadeira em que estaria Gabriella tinha problemas na trava.

    Agora, a pol�cia e o Minist�rio P�blico investigam como a trava da cadeira foi liberada e de quem foi a responsabilidade de colocar Gabriella no assento.

    Editoria de Arte/Folhapress

Gabriella Yukari Nichimura, pouco antes de cair do brinquedo La Tour Eiffel no parque Hopi Hari, em Vinhedo Divulgação/Ademar Gomes Advogados/VEJA

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Os pais da adolescente Gabriela Nishimura, de 14 anos, morta ao despencar de um dos brinquedos do parque de diversões Hopi Hari em 24 de fevereiro, requereram à corregedoria de Campinas a abertura de dois inquéritos policiais. Um deles é contra os peritos que elaboraram o primeiro laudo – eles periciaram uma cadeira diferente da qual a jovem estava sentada no dia do acidente. O segundo é para apurar quem fotografou o corpo de Gabriela depois da queda e divulgou as fotos na Internet.

“Queremos saber por que fizeram uma perícia falsa”, disse Ademar Gomes, advogado da família de Gabriela. “Era interesse do parque? Eram interesses escusos? Foi incapacidade dos peritos? Os pais já tinham dito em qual cadeira ela estava sentada e mesmo assim periciaram a errada. Se não existissem as fotos, seria uma palavra contra a outra.”

Sobre as imagens do corpo de Gabriela, Gomes salientou que, além de causar constrangimento à família, elas violam o Estatuto da Criança e do Adolescente. Na tarde desta quinta-feira, Silmara Nishimura, mãe da vítima, será ouvida pelo delegado Titular da 2ª delegacia auxiliar da Corregedoria de Campinas.

Perícia – No último domingo, dia 25, o Hopi Hari reabriu depois de mais de 20 dias fechado para uma vistoria em 15 de suas 50 atrações. Durante a perícia, o Ministério Público constatou que o parque não dispunha de todas as condições de segurança necessárias para seu funcionamento.

Embora tenha voltado a funcionar, três atrações permaneceram inoperantes: o West River Hotel, o Simulakron e o La Tour Eiffel. Segundo o MP, foram diagnosticados problemas graves nesses brinquedos.

Acidente – Gabriella estava a uma altura entre 20 e 30 metros do chão quando caiu do brinquedo La Tour Eiffel. Ela se sentou numa cadeira que estava desativada há dez anos, porém não foi avisada por nenhum funcionário que deveria mudar de lugar.

A garota tinha dupla nacionalidade (japonesa e brasileira), morava no Japão com os pais e uma irmã mais nova e passava férias com a família na casa de parentes, em Guarulhos. Gabriella foi levada ao Hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí, por uma Unidade de Terapia Intensiva Móvel que estava no parque, mas chegou morta ao município vizinho. Ela teve traumatismo craniano seguido de parada cardíaca.

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