Diferença entre vppb é labirintite

O sintoma tontura é o segundo mais comum de todos os sintomas dos seres humanos, e, entre os idosos, é o mais comum. A maioria das pessoas com tontura têm alguma doença do labirinto (uma estrutura normal que nos ajuda no equilíbrio) e, frequentemente, aparecem em consultas médicas afirmando ter labirintite.

Quase todas essas pessoas estão, na verdade, enganadas. Em geral, elas possuem alguma doença do labirinto, mas não labirintite. Labirintite verdadeira é o nome que se dá à inflamação do labirinto e é uma doença de aparecimento repentino, comumente associada a alguma outra infecção, como otite ou mesmo meningite.

As doenças mais comuns de quem tem doenças dessa natureza são:

1) Vertigem Postural Paroxística Benigna (VPPB)

2) Doenças do sistema nervoso central (neurológicas)

3) Migrânea vestibular

4) Doença de Ménière

5) Neurite vestibular

6) Síndrome deficitária bilateral

7) Paroxismia vestibular

8) Fístula labiríntica

9) Cinetose

10) Outras (entre as quais, labirintite)

Se disseram que você tem labirintite, possivelmente, você tem umas dessas doenças, e faz diferença saber qual. O tratamento de VPPB, por exemplo, não é feito com medicamentos, e é curável. O medicamento para Menière, geralmente, não melhora pacientes com migrânea vestibular, e assim por diante.

Alguns outros casos de pessoas com sintomas de labirintite podem ter, na verdade, doenças cardiológicas ou neurológicas. Infelizmente ainda existem muitos pacientes em uso diário de remédios "para labirintite" que ainda não possuem um diagnóstico correto.

Você já teve aquela sensação de sentir que tudo está girando à sua volta? Já te faltou equilíbrio no corpo ou insegurança ao caminhar? “É labirintite”, dirá sua mãe. “Pode ser uma leve tontura”, arriscará sua avó. Calma! Saiba que você não está sozinho nessa ‘caminhada do desequilíbrio’. Crianças, adultos e idosos podem sofrer com essas alterações corporais. O otorrinolaringologista José Luiz Pires Junior, daOtorrinos Curitiba, explicou a diferença entre tontura, vertigem e labirintite.

“A tontura é um termo usado para descrever qualquer situação estranha relacionada ao equilíbrio corporal, podendo significar sensação de cabeça vazia ou cheia, flutuação, perda do equilíbrio, insegurança ao caminhar, medo de altura, de espaços muito amplos ou mesmo medo de aglomeração de pessoas. Já a vertigem é a sensação de que os objetos do ambiente rodam ao redor da pessoa ou que a cabeça roda”, esclareceu o especialista. Antigamente, qualquer tontura ou desequilíbrio era encarado como uma ‘labirintite’, mas esta palavra caracteriza uma infecção no labirinto. “Estas afecções hoje são muito raras, pois logo no início de uma infecção no ouvido já se inicia o uso de antibióticos. Com esta medida, as bactérias são atacadas antes de atingir o labirinto, que fica na parte mais interna do ouvido”, resumiu.

Segundo o doutor José Luiz, as diferentes faixas etárias podem sofrer com tontura, mas os idosos são os mais afetados. “As crianças também sofrem com isso, mas sentem mais dificuldade em explicar os sintomas. Já os adultos jovens estão sujeitos a muitas doenças que podem provocar tonturas, cerca de 400 diferentes. No entanto, a terceira idade é, ainda, a mais afetada pelos distúrbios do equilíbrio. Nesta faixa etária, essa é a queixa mais frequente nos consultórios médicos, segundos dados internacionais”, acrescentou.

Pacientes que sofrem com tonturas devem evitar substâncias irritantes para o labirinto e para o cérebro, como a cafeína (presente no café, em chás, em refrigerantes, em chocolates e nas castanhas, por exemplo), o álcool e o tabaco. O açúcar e os doces também podem ser vilões.

A boa notícia é que há tratamento para esses desequilíbrios que podem afetar qualquer um. E a velha e boa dupla ‘alimentação saudável + prática de atividade física’ ainda continua sendo uma das receitas mais indicadas para combater as tonturas, que podem se desencadear em crises ou se tornar constantes. “O tratamento deve ser absolutamente individualizado. Conforme a necessidade do paciente, pode ser feito por meio de mudanças nos hábitos de vida, exercícios de reabilitação vestibular personalizados e de medicações específicas para cada caso. O mais importante é procurar e tratar a causa, ou ainda, as causas desencadeantes”, concluiu o especialista.

Sobre José Luiz Pires Junior

José Luiz Pires Junior é médico formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com especialização em Otorrinolaringologia e Cirurgia Crânio-Facial no Hospital Angelina Caron. É responsável pelo Ambulatório de Otoneurologia da Especialização em Otorrinolaringologia do Hospital da Cruz Vermelha desde 2008.

Sobre a Otorrinos Curitiba

A Otorrinos Curitiba é a mais nova referência no atendimento da área de otorrinolaringologia da capital paranaense. Inaugurada em setembro de 2015 no bairro Mercês, a clínica possui estrutura moderna, excelente localização, tecnologia de ponta e profissionais altamente renomados para oferecer o melhor atendimento aos pacientes.

A Otorrinos Curitiba possui horário de atendimento diferenciado: de segunda a sexta, das 8h às 22h, e aos sábados, das 9h às 13h. Para maior comodidade dos pacientes, possui estacionamento no local.

A clínica atende aos seguintes convênios: Unimed, Amil Assistência Saúde, Bradesco Saúde, Copel, Cassi, Evangélico Saúde, Mediprev, Sanepar, Saúde Caixa, Sinam, SulAmérica e Voam.

Serviço:

Otorrinos Curitiba

Rua Doutor Roberto Barrozo, 1381, 1º andar – Mercês

Telefone: (41) 3335-0302 / 3336-9640 / 3339-4084

Site: www.otorrinoscuritiba.com.br

Como diferenciar VPPB é labirintite?

Segundo neurologistas, labirintite é rara e grave; cerca de 70% dos casos de vertigem são, na verdade, vertigem posicional paroxística benigna, ou VPPB. Muita gente quando sente tontura logo relaciona o problema com labirintite.

Quanto tempo dura uma crise de VPPB?

Você pode sentir náusea (às vezes, vômito) e/ou uma forte sensação de desorientação no espaço, como se estivesse perdendo o equilíbrio. Esses sintomas são intensos e duram de segundos a minutos.

O que desencadeia a VPPB?

Causas da VPPB VPPB geralmente se desenvolve quando partículas de cálcio (otoconia), que são normalmente incrustadas em uma parte do ouvido interno (o utrículo e o sáculo) são deslocadas e se movem para outra parte do ouvido interno (mais comumente o canal semicircular posterior).

O que piora a VPPB?

Ataques de VPPB geralmente não têm uma causa conhecida, embora em alguns casos possa ser associada a traumatismo craniano, uma posição reclinada prolongada (por exemplo, no escritório ou em salão de beleza de cabelo), os sintomas também costumam ser piores no início do dia e melhoram muito com o repouso ou evitando-se ...

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