Deus do vinho na mitologia romana

Baco era o deus romano do vinho e das festas na mitologia romana antiga. Na Grécia Antiga era conhecido como Dionísio.


Baco: deus romano do vinho e das festas

Principais características do deus Baco

Na mitologia romana, Baco era o deus do vinho, das festas, do lazer, do prazer e da folia.

Filho do deus Júpiter (deus do dia) com a mortal Sêmele, Baco era considerado pelos romanos como um amante da paz e promotor da civilização.

De acordo com a mitologia romana, Baco ao tornar-se adulto descobriu a forma de extrair o suco da uva e produzir o vinho.

Com inveja, a deusa Juno (Hera no panteão grego) transforma Baco num louco a vagar pelo mundo. Ao passar pela Frigia, foi curado e instruído nos rituais religiosos pela deusa Cibele. 

Curiosidade mitológica:

- Na mitologia grega, o equivalente ao deus Baco era Dionísio.

Baco, deus romano do vinho e das festas segurando um cacho de uvas (simbolizando o vinho).

Última revisão: 03/09/2020

Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).



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Bibliografia Indicada

Dicionário de mitologia grega e romana

Autor: Schimdt, Joel

Editora: Edições 70

Ano: 2012

Temas do livro: Mitos e lendas da Roma Antiga

Baco o deus romano do vinho, foi adaptado do grego, Dionísio, e a partir da mitologia romana, no caso, o deus Libra.

Mais do que apenas Deus do vinho

Baco o deus romano do vinho, era conhecido principalmente como o deus da agricultura e do vinho, mas também estava associado à fertilidade, ao drama e à folia.

No que diz respeito à agricultura, ele foi descrito como um deus das árvores e da floresta, e muitas vezes procurado para ajudar os pomares a crescer.

A sua associação ao cultivo da uva não se limitou apenas à primavera, mas ele também foi importante durante as colheitas e vindimas.

Dionísio, deus grego, era uma divinidade associada ao vinho mas também ao teatro.

É natural que apareçam alusões entre a embriaguez e a representação de dramas cénicos.

Baco, o Deus representado e sempre identificado

Baco o deus romano do vinho, é alternadamente representado como um rapaz jovem, em forma, de cabelos longos;

ou um homem mais velho e barbudo. Apresenta-se por vezes até da forma mais viril!

Vestia-se sempre pronto para festas acompanhado cacho de uva, uma taça de vinho e uma elegante coroa de hera sobre a cabeça.

O Tirso ou Thyrsos de Baco

Ele e seus seguidores geralmente carregavam um tirso (thyrsos). Em Portugal temos uma cidade de nome Santo Tirso.

Era um símbolo fálico de prazer e fertilidade feito de um cajado de funcho gigante coberto de folhas e trepadeiras, coberto com uma pinha.

Dionysus deus grago do teatro e do vinho

Baco era filho do deus Júpiter (Zeus) e da princesa tebana Semele, fazendo dele o único deus nascido de uma mãe mortal.

O Deus que renasceu

Com Baco em seu ventre, Semele foi morta por chamas depois de ver Júpiter em sua forma divina. Isso era proibido para os mortais.

Júpiter rapidamente coseu Baco na coxa e levou a sua gestação a bom termo.

Assim, diz-se que Baco nasceu duas vezes e ganhou status imortal como sendo tanto a criação como a nascença devida a Júpiter.

E pensamos nós que os bebés vieram de cegonhas! É este o mito secular que perdura.

Baco o deus romano do vinho encerra em si um rol de mitos.

Tinha um mentor para a embriaguez

Baco tinha um companheiro mais velho, Sileno, que se tornou seu tutor, mentor e até mesmo pai adotivo.

Sileno gostava muito de vinho e era frequentemente encontrado bêbado.

Já existia consciência de não conduzir !

Baco o deus romano do vinho era sensato, praticando o transporte seguro, confiando nos serviços da “UBER” antiga, um burro, com o qual ele está associado simbolicamente.

O jovem Baco aprendeu muito com Sileno e viajou por muitos anos até ao que é hoje a Ásia, para ensinar as pessoas a cultivar videiras.

Haviam sacrifícios em sua honra

Em honra de Baco o deus romano do vinho , cabras e os porcos eram mais frequentemente sacrificados.

Eram considerados perigos para as vinhas e muitas vezes destrutivos para a colheita da uva.

Com certeza que à época não se conhecia a filoxera.

O vinho é muito mais que história e mitos sobre Deuses.

Ñão existe no mundo algo com tanto relacionado com mitologia, arte e até decisões políticas importantes como o néctar dos Deuses !

Um brinde a si e a Baco !

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Quais são os deuses do vinho?

O vinho integra as mitologias romana e grega, por meio dos deuses Baco e Dionísio. Conheça mais detalhes sobre eles! Na mitologia romana, Baco é o deus do vinho, e também da agricultura, da fertilidade e da folia.

Qual é o deus da cachaça?

Baco
deus do vinho
Baco, por Michelangelo, Museu Nacional do Bargello, Florença
Outro(s) nome(s)
Dioníso
Nome nativo
Bacchus
Baco – Wikipédia, a enciclopédia livrept.wikipedia.org › wiki › Baconull

Qual a diferença entre Dionísio e Baco?

Dionísio é considerado também o deus grego da natureza, da fecundidade, da alegria e do teatro. Inspirador da fertilidade, ele também é chamado de deus da libido e na mitologia romana, seu nome é Baco.

Quem é o Morfeu?

Segundo a mitologia grega, Morfeu era um deus filho de Hipnos, o deus do sono. Assim como o seu pai, ele dispunha de grandes asas que o fazia vagar silenciosamente pelos mais distantes lugares do planeta Terra. Ao aproveitar do repouso dos homens, Morfeu assumia formas humanas e ocupava os sonhos de quem quisesse.

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