Como ficou a Europa no período do Pós

O fim da Segunda Guerra trouxe um grande prejuízo ao continente Europeu. Sendo o maior palco dos conflitos, o Velho Mundo fez parte de números inimagináveis. O conflito contabilizou um gasto total de 413, 25 bilhões de libras, fabricou mais de 296 mil aviões e 53 milhões de toneladas de equipamentos navais. Por todo o mundo, cerca de 45 milhões de vidas foram ceifadas, sendo a grande maioria de inocentes.

Por outro lado, existiram aquelas nações que viram no sangrento conflito uma grande oportunidade de ganho econômico. Os canadenses fabricaram mais de 16 mil aviões e 3 milhões de navios. Em curto espaço de tempo, ampliou sua indústria de metais pesados, principalmente nas áreas de alumínio, níquel, cromo e aço. Os Estados Unidos, considerado o maior beneficiário, dobrou o seu parque industrial nos anos de guerra.

Depois de estabilizada a situação, os países aliados começaram a promover os diálogos sobre a situação política e econômica mundial. Inglaterra e Estados Unidos assinaram a Carta do Atlântico, documento onde abriam mão de qualquer ganho territorial e defendiam a soberania das nações envolvidas. Entre os anos de 1943 e 1945, diversas reuniões internacionais foram realizadas com o propósito de selar diferentes acordos diplomáticos.

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Na Conferência de Teerã, de novembro de 1943, União Soviética, Estados Unidos e Inglaterra definiram a incorporação das nações bálticas e elaboraram uma possível divisão do Estado alemão. Em fevereiro de 1945, a Conferência de Ialta reafirmou o princípio de autodeterminação dos povos e a instalação de regimes democráticos. Alemanha e Áustria perderam sua autonomia política, sendo divididas em diferentes zonas de ocupação.

A última e mais importante reunião de líderes mundiais aconteceu na Conferência de Potsdam, ocorrida entre julho e agosto de 1945. Os líderes soviéticos defendiam total autonomia no processo de reorganização política dos territórios ocupados na Europa Central. Em resposta, os líderes ocidentais eram contrários à intervenção soviética na região mediterrânea e na África. Os territórios alemães foram fragmentados em zonas de ocupação francesa, britânica, estadunidense e soviética.

Com relação às punições deferidas contra os alemães, ficou acordada uma multa indenizatória de 20 bilhões de dólares, sendo metade destinada à União Soviética. A indústria bélica alemã foi anulada, a indústria pesada sofreu limitações e instalou-se um tribunal internacional destinado ao julgamento das principais lideranças do regime nazista. Entre 1945 e 1946, o chamado Tribunal de Nuremberg sentenciou vinte e um líderes nazistas.

Depois de tais acordos, o continente europeu passou por um processo de divisão por zonas de influência política. Os soviéticos dominaram a região oriental da Europa dando força política aos partidos políticos comunistas na Albânia, Bulgária, Romênia, Hungria Tchecoslováquia e Polônia. Na região da Iugoslávia as frentes anti-nazistas, independentes do poderio soviético, instalaram um governo comunista liderado pelo general Josip Broz Tito.

A parcela ocidental da Europa foi influenciada pelos Estados Unidos. Com exceção de Portugal e Espanha, a região foi dominada por diversos governos democrático-liberais. Ao Japão foi imposto o Tratado de São Francisco, que declarou aos japoneses a perda de todos os territórios conquistados durante a guerra. Com o avanço comunista no Extremo Oriente, os EUA resolveram financiar a reestruturação da economia nipônica. Dessa maneira, foram dados os primeiros passos da chamada Guerra Fria.

Plano Marshall, ou Plano de Recuperação Europeia, foi um programa de ajuda econômica dos EUA aos países da Europa Ocidental após a II Guerra Mundial. O objetivo do plano era reconstruir economicamente os países europeus ocidentais que foram destruídos ou que sofreram perdas com a ocorrência da guerra.

O Plano Marshall recebeu esse nome em homenagem a seu idealizador George Catlett Marshall, um general do exército estadunidense, e totalizou um aporte de 18 bilhões de dólares aos europeus, utilizados para a reconstrução de edificações e indústrias, importação de alimentos e mercadorias industrializadas, bem como no financiamento da agricultura.

Alguns órgãos foram criados para administrar os recursos financeiros, como a Administração de Cooperação Econômica, pelos EUA, e a Organização Europeia de Cooperação Econômica (OECD).

O Plano Marshall vigorou entre 1947 e 1951, sendo o principal motivo para o rápido arranque econômico dos países europeus. Os principais beneficiados foram a Inglaterra, a França e a Itália, entre os europeus, e os EUA, que conseguiram criar as instituições de fortalecimento da internacionalização dos capitais na segunda metade do século XX.

Outro objetivo do Plano Marshall era realizar uma propaganda maciça contra a URSS, estabilizar a situação política e social na Alemanha e conter o avanço do poder de partidos comunistas na França e na Itália. Com a vitória soviética na II Guerra Mundial, o prestígio da URSS estava em alta, além das tropas do Exército Vermelho estarem estacionadas em países da Europa centro-oriental.

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Os capitalistas dos EUA e da Europa Ocidental apostavam na recuperação econômica e na melhoria dos níveis de consumo material da população, além da criação de uma forte estrutura estatal de oferecimento de serviços sociais, nas áreas de saúde, educação e emprego, por exemplo. Dessa forma, eles pretendiam mostrar que o modelo de capitalismo ocidental era melhor que o capitalismo soviético (erroneamente chamado de comunismo).

O Plano Marshall mostrou-se eficiente e garantiu altas taxas de crescimento econômico aos países da Europa Ocidental nas décadas posteriores ao fim da II Guerra Mundial. O plano serviu ainda para criar as bases do chamado Estado de Bem-Estar Social, que seria atacado a partir da década de 1970. Além disso, o Plano Marshall possibilitou a transnacionalização do capitalismo ocidental, sendo um dos motivos para a vitória da esfera de influência dos EUA na Guerra Fria.


Por Me. Tales Pinto

Como ficou a Europa no período do Pós

No período pós-1945, a Europa encontra-se em ruínas, desautorizada e dividida entre duas potências mundiais antagónicas: os Estados Unidos da América e a União Soviética.

Como ficou o mundo no período Pós

O mundo no pós-guerra se tornou bipolarizado, ou seja, foi dividido em duas grandes áreas de influências, uma socialista e outra capitalista. O bloco socialista era liderado pela União Soviética e reunia países que incorporaram o regime socialista como a Polônia, a Tchecoslováquia, a Hungria e a Coreia do Norte.

Quais foram as mudanças marcantes na Europa durante o período do Pós

As guerras recuperaram sua força no século XIV e trouxeram destruição, morte, fome e peste para as populações na Europa. O século XIV ficou marcado também pelo aumento da violência por meio de guerras.

O que marcou a Europa no Pós

Há duas datas que marcam o fim da Segunda Guerra Mundial: 8 de maio de 1945, na Europa, pela queda da Alemanha Nazista; e 2 de setembro do mesmo ano, na Ásia, com a rendição do Japão após as bombas atômicas.