Como é chamada a acumulação de metais pesados é substâncias não biodegradáveis ao longo da cadeia alimentar?

Biomagnificação é o nome que se dá ao acúmulo progressivo de substâncias de um nível trófico para outro, ao longo de uma cadeia alimentar. Dessa forma, a substância terá sua maior concentração nos indivíduos que ocupam níveis tróficos mais distantes dos produtores.

O termo é, também, chamado de magnificação trófica. No caso do ensino médio, é comum o uso do termo bioacumulação.

Para que ocorra a biomagnificação, as substâncias devem ser lipossolúveis (solúveis em lipídios) e, dessa forma, aderirem-se aos tecidos vivos. Uma outra característica das substâncias que sofrem biomagnificação é que elas, de um modo geral, não são biodegradáveis ou não são metabolizadas pelo organismo.

O fenômeno é bastante comum com metais pesados (chumbo; mercúrio) e com certos compostos orgânicos clorados e aromáticos com massa molecular mais alta como, por exemplo, o inseticida DDT.
Como para se formar uma determinada biomassa em certo nível trófico, é necessária a ingestão de uma biomassa muito maior do nível trófico anterior, a concentração da substância tóxica acaba aumentando ao longo da cadeia alimentar.

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Na metade do século XX, o Japão sofreu com a biomagnificação envolvendo o mercúrio. Mais de 2 mil pessoas morreram e outras milhares ficaram com graves sequelas. O incidente ficou conhecido como Desastre de Minamata.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Magnificação trófica é um fenômeno que ocorre quando há acúmulo progressivamente maior de uma substância tóxica de um nível trófico para outro ao longo da cadeia alimentar por causa da redução da biomassa. Desse modo os consumidores apresentam maior concentração dos produtos tóxicos que os produtores.

Um bom exemplo deste fenômeno presente na cadeia alimentar é a magnificação de um composto químico denominado BHC (Benzeno Hexa Clorado), uma substância que fora bastante utilizada como inseticida. Por ser uma molécula apolar, esta ao ser ingerida pelos consumidores secundários, causa a acumulação deste produto no tecido adiposo destes animais, pelo fato de também serem apolares. Com isto, ocorre o efeito acumulativo, além desta substância ser responsável por inibir a produção da enzima anidrase, responsável pela calcificação dos ovos, causando grandes interferências e desequilíbrios ambientais.

Portanto, biomagnificação trófica ou magnificação trófica, é o acúmulo progressivo ao longo da cadeia alimentar, de substâncias não biodegradáveis (como por exemplo o mercúrio, os inseticidas e os agrotóxicos). Vale ressaltar que quanto maior o nível trófico na cadeia alimentar, maior será a concentração da substância não biodegradável.

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A bioacumulação é um processo que ocorre quando um composto químico, um surgimento de inovações ou um isótopo se acumulam em elevadas concentrações nos organismos de níveis tróficos mais baixos.[1] O processo pode ocorrer de forma direta, efetuada diretamente a partir do meio ambiente, ou indireta, quando ocorre por meio de alimentação, frequentemente de forma simultânea, em especial em ambientes aquáticos. A exposição de um ser vivo aquático a uma água contaminada por metais pesados pode provocar a absorção pelo organismo, entrando assim nos seus tecidos, e posteriormente, ao servir de alimento a seres de um nível trófico mais elevado, contaminará esse outro organismo, fazendo com que o contaminante suba na cadeia alimentar. A contaminação da cadeia alimentar provoca um aumento da concentração do contaminante a cada nível trófico, designando-se o processo por bio-magnificação.[2][3]

A cadeia alimentar é constituída de três principais níveis tróficos: os produtores, os consumidores e os decompositores. Os produtores são representados pelos seres vivos autótrofos, ou seja, são capazes de produzir seu próprio alimento, como vegetais, algas e cianobactérias. Os segundos, são os que consomem os produtores (por isso são heterótrofos geralmente), e podem ser classificados em consumidores primários, que se alimentam de produtores, consumidores secundários, que se alimentam de consumidores primários e consumidores terciários, que se alimentam de consumidores de segunda ordem. Por fim, os decompositores, que consomem resíduos de vegetais e animais mortos e encerram o ciclo devolvendo nutrientes ao meio.

Nesse ciclo, os produtores podem assimilar pequenas quantidades de substâncias tóxicas dispersas no ambiente, o que pode não ser, necessariamente, tóxico para eles. No decorrer da cadeia, os produtores são consumidos por herbívoros e a quantidade de substância tóxica assimilada no início permanecerá no seu organismo, uma vez que, tal substância não pode ser metabolizada. E assim segue o ciclo: um ser vivo consome outro e os poluentes vão se acumulando na cadeia alimentar. Portanto, os seres que mais sentem os efeitos desse acúmulo são os consumidores terciários, pois ingerem muito mais poluentes do que todos os outros participantes da teia.

Dos poluentes não biodegradáveis que se acumulam ao longo da cadeia, merecem destaque os metais pesados, como o mercúrio, o chumbo e o cádmio, elementos frequentemente presentes em processos industriais, no lixo eletrônico e garimpos irregulares (mercúrio). Também contribuem para a magnificação biológica os compostos organoclorados, como o DDT e o BHC (inseticidas), o cloreto de vinila, que são substâncias muito usadas na indústria, principalmente na produção de plásticos e insumos agrícolas, e os organofosforados, também utilizados na produção de pesticidas e são altamente tóxicos. O uso de muitas dessas substâncias como o DDT, já foi proibido por vários países, exatamente devido ao alto teor de toxidez.

Os seres humanos, por serem consumidores terciários, têm sua saúde exposta a sérios riscos, em se tratando de bioacumulação. Nos tecidos humanos, essas substâncias tóxicas podem provocar uma gama de doenças como diversos tipos de cânceres, lesões hepáticas e pulmonares, esterilidade, danos aos sistemas nervoso e muscular, doenças de pele, distúrbios renais, danos à medula óssea, e outras complicações.

Referências

  1. «Bioacumulação». pt.shvoong.com. Consultado em 26 de abril de 2009
  2. «bioacumulação - Infopédia». www.infopedia.pt. Consultado em 26 de abril de 2009
  3. «Bioaccumulation Definition Page». toxics.usgs.gov. Consultado em 26 de abril de 2009

A quimica

Como é chamada a acumulação de metais pesados é substâncias não biodegradáveis ao longo da cadeia alimentar?

Este acúmulo de substâncias não-biodegradáveis ao longo das cadeias alimentares é chamado de magnificação trófica (ou bioacumulação) e pode gerar sérios desequilíbrios ambientais, prejudicando, inclusive, a saúde humana.

O que é bioacumulação de metais pesados?

A deposição de metais pesados nos ambientes aquáticos é proveniente de atividades industriais e agrícolas. Nesse tipo de ambiente, os metais se bioacumulam nos organismos por meio da ingestão de água e partículas contaminadas, além de penetrá-los através da superfície do corpo e das estruturas respiratórias.

O que é a bioacumulação na cadeia alimentar?

Bioacumulação ocorre num nível trófico e representa o aumento da concentração de uma substância nos tecidos ou órgãos dos organismos. Bioconcentração ocorre quando as substâncias são absorvidas pelos organismos em concentrações mais elevadas do que o ambiente circundante.

O que é uma substância não biodegradável?

Materiais não biodegradáveis são os que não se decompõem naturalmente, podendo levar centenas de anos para desaparecerem, como vidros, plásticos, metais, latas de alumínio e outros. A biodegradação pode ser realizada de forma aeróbica (presença de oxigênio) e anaeróbica (ausência de oxigênio).