Como avaliar criança com dificuldade de aprendizagem?

Como sequência da 1ª Jornada NeuroSaber, o segundo vídeo trata a fundo sobre o diagnóstico dos Transtornos de Aprendizagem. Você sabe que quanto mais cedo for a descoberta do TA (Transtorno de Aprendizagem) nas crianças, mais elas podem ter uma intervenção eficaz? É isso mesmo, pessoal. Dr. Clay Brites e eu, Luciana Brites, vamos esmiuçar os principais pontos que devem ser levados em conta na identificação e posteriores procedimentos do TA.

Entendendo o Transtorno de Aprendizagem

Na primeira aula, falamos sobre o TA para que vocês – profissionais, pais e educadores – tivessem total conhecimento acerca deste distúrbio, que está mais presente do que se pode imaginar.
Para quem não assistiu ao primeiro vídeo, recomendamos que assista, pois é o complemento inicial do conteúdo a ser mostrado aqui hoje. De qualquer forma, vale lembrar que o Transtorno de Aprendizagem é um distúrbio que está interligado a alguns déficits que incidem sobre a capacidade pedagógica da criança.
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Discalculia e disgrafia são algumas das dificuldades que podem ser sentidas pelas crianças desde o começo da alfabetização. Por isso, é muito importante saber como diagnosticar essas características e não confundir com a Dificuldade de Aprendizagem (que pode ser causada por fatores externos, como a metodologia de ensino, por exemplo).

5 passos importantes para o diagnóstico

– Avaliação multidisciplinar com o acompanhamento de profissionais especialistas, como psicopedagogos, fonoaudiólogos, neurologistas infantis e psicólogos.
– Saber quais testes devem ser utilizados para avaliar a criança. Reunir a equipe multidisciplinar a fim de chegar ao diagnóstico com precisão.
– Os professores da criança devem analisar o rendimento escolar e as dificuldades encontradas. A partir disso, modificar a proposta didática e observar o quadro apresentado pelo aluno. Logo após, enviar relatório que descreve a situação do pequeno à equipe multidisciplinar.
– Conhecer profundamente os transtornos baseando-se em discussões com os profissionais que entendem e tratam do assunto.

– Encaminhamento para fechamento do diagnóstico. O quinto e último passo é fundamental por servir de parâmetro aos procedimentos que estabelecerão os passos futuros do tratamento. Lembrando sempre que o quadro global da criança deve ser comparado e associado aos critérios do DSM-5 (manual de transtornos mentais e referência internacional a fim de alinhar o padrão clínico na população com os parâmetros deste instrumento).

5 sinais eficazes para identificar o TA

Primeiro sinal: é importante frisar que o diagnóstico é puro e simplesmente clínico e observacional. Isto significa que não há exames que identifiquem o TA. A criança que apresentar algum traço do TA vai mostrar em pequenos detalhes, principalmente no ambiente escolar. Nesse caso, o pequeno pode mostrar inteligência, habilidades e atividades gerais de sua vida, mas ela demonstra dificuldade em desempenhar algumas funções acadêmicas. Dificuldades cognitivas.
Segundo sinal: quando a criança apresenta dificuldade de memorização de atividades que envolvam linguagem, leituras, formas gráficas e números. 
Terceiro sinal: percepção de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em áreas motoras ou em outras (linguagem, adaptabilidade de interação e autorregulação social).
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Quarto sinal: hereditariedade pode ser um fator para a ocorrência de TA na criança. Isto porque há a possibilidade de algum parente do pequeno ter apresentado as mesmas características na vida escolar. Pais, tios, primos, avós; o que pode ter levado a algum deles ter abandonado os estudos.
Quinto sinal: a prematuridade, o baixo peso ao nascer, complicações ocorridas durante o parto, meningites, crises convulsivas, traumas cranianos com complicações também são fatores identificados em crianças com TA.
Bom, pessoal. Por meio de nossos vídeos, vocês podem ter acesso a essas informações de forma detalhada. Dr. Clay e eu estamos esperando por vocês. Acesse os vídeos da 1ª Jornada NeuroSaber e ótimos estudos. Até a próxima aula!

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