Como aconteceu o processo de imigração da população dos Estados Unidos?

Migrar corresponde à mobilidade espacial da população, ou seja, é o ato de trocar de país, estado, região, ou até mesmo de domicílio. A migração internacional consiste na mudança de moradia com destino a outro país. Tal ocorrência vem sendo promovida ao longo de muitos anos, a exemplo disso cita-se a migração forçada de africanos no intento de realizarem trabalhos escravos em outros continentes. A partir daí, esses fluxos migratórios internacionais têm se intensificado cada vez mais nas últimas décadas.

O processo de migração internacional pode ser desencadeado por diversos fatores: em consequência de desastres ambientais, guerras, perseguições políticas, étnicas ou culturais, causas relacionadas a estudos em busca de trabalho e melhores condições de vida, entre outros. O principal motivo para esses fluxos migratórios internacionais é o econômico, no qual as pessoas deixam seu país de origem visando à obtenção de emprego e melhores perspectivas de vida em outras nações.

Conforme relatório de desenvolvimento humano de 2009, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), aproximadamente 195 milhões de pessoas moram fora de seus países de origem, o equivalente a 3% da população mundial, sendo que cerca de 60% desses imigrantes residem em países ricos e industrializados. No entanto, em decorrência da estagnação econômica oriunda de alguns países desenvolvidos, estima-se que em 2010, 60% das migrações ocorram entre países em desenvolvimento.

Os principais destinos da migração internacional são os países industrializados, entre eles estão: Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e as nações da União Europeia. Os Estados Unidos possuem o maior número de imigrantes internacionais – dos 195 milhões, 39 milhões residem naquele país.

A migração internacional promove uma série de problemas socioeconômicos. Em face das medidas tomadas pela maioria dos países desenvolvidos no intento de restringir a entrada de imigrantes, o tráfico destes tem se intensificado bastante. No entanto, esses mesmos países adotam ações seletivas, permitindo a entrada de profissionais qualificados e provocando a “fuga de cérebros” dos países em desenvolvimento, ou seja,
pessoas com aptidões técnicas e dotadas de conhecimentos são bem-vindas.

Outra consequência é o fortalecimento da discriminação atribuída aos imigrantes internacionais, processo denominado “xenofobia”.

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Após conquistar sua independência no final do século XVIII, os Estados Unidos da América consolidaram-se como Estado-nação e passaram por grandes transformações durante o século XIX. Entre as mudanças ocorridas, destacou-se a grande expansão territorial que o país sofreu, seja pela compra de territórios, seja pela guerra.

Expansão territorial

Ao conquistar sua independência – oficialmente declarada em 1776, mas somente reconhecida pela Inglaterra em 1783 –, os Estados Unidos estabeleceram-se como uma república, adotando o sistema federalista que estipulava a autonomia dos estados americanos. Os primeiros presidentes da história norte-americana atuaram visando, principalmente, à consolidação política dessa nação.

No processo de independência, os Estados Unidos garantiram, a partir do Tratado de Paris de 1783, a posse das regiões a oeste dos Montes Apalaches. A ocupação dessas regiões foi motivo de atrito entre colonos e britânicos, pois a Coroa inglesa havia proibido a apropriação desses locais para evitar conflitos com as nações indígenas.

Com a independência e o fim da proibição inglesa, os americanos iniciaram uma intensa migração para ocupar esses locais. O território americano passou por outras alterações, como a compra da Luisiana dos franceses em 1803, a compra da Flórida dos espanhóis em 1819 e a compra do Alasca em 1867.

Durante esse processo expansionista, os grandes perdedores foram os nativos americanos que habitavam as terras a oeste das Treze Colônias originais. Os americanos, na busca desenfreada para ocupar essa região, dizimaram milhares de indígenas, apossaram-se de suas terras e destruíram seu modo de vida.

Um dos grandes exemplos dessa dizimação foi o Massacre de Sand Creek, no qual mais de 150 indígenas do povo cheyenne foram mortos por tropas do exército americano. Entre os mortos, havia um grande número de mulheres e crianças. Outros povos como os sioux e apaches também foram vítimas da expansão territorial do “homem branco”.

Além desses meios usados para atingir o aumento do território, os Estados Unidos entraram em guerra com o México pela disputa da região do Texas, no período entre 1846 e 1848. Durante a chamada Guerra Mexicano-Americana, o México foi derrotado e obrigado a ceder territórios que hoje correspondem ao Texas, Novo México, Arizona, Califórnia, Colorado, Utah e Idaho.

Essa expansão territorial americana, durante o século XIX, foi justificada por uma ideologia conhecida como Destino Manifesto. Formulada a partir do artigo de um jornalista chamado John O’Sullivan, essa concepção defendia a ideia de que os Estados Unidos eram uma nação predestinada por Deus para realizar as conquistas de novos territórios e formar uma grandiosa nação. Essa ideologia legitimava ainda a violência cometida contra os indígenas no oeste.

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A ocupação do oeste americano coincidiu com a descoberta de ouro em locais como a Califórnia e Dakota do Sul. Esse acontecimento deu início a uma verdadeira corrida pelo ouro, e milhares de pessoas mudaram-se à procura de enriquecimento pela mineração. Em muitos casos, essas ocupações levaram a conflitos com os indígenas.

O governo americano incentivava esse processo migratório com ações como a Lei do Povoamento (Homestead Act), de 1862, a qual tinha a intenção de garantir a posse do oeste para a população branca. Essa lei definia que qualquer cidadão americano a partir de 21 anos poderia comprar terras nessa região por um preço baixíssimo, desde que habitasse a terra durante cinco anos.

Guerra de Secessão

O século XIX, na história dos Estados Unidos, também foi marcado pela Guerra de Secessão que aconteceu entre 1861 e 1865. Os Estados do Norte e do Sul do país possuíam características e interesses totalmente distintos, que se chocavam, por exemplo, na questão do uso da mão de obra escrava. Esse desentendimento ampliou-se com a ocupação do oeste americano.

Os estados sulistas queriam estender o uso da mão de obra escrava para os novos territórios, enquanto os nortistas eram contrários a essa proposta. Isso levou a combates localizados no estado do Kansas, por exemplo, e, quando Abraham Lincoln – considerado um abolicionista pelos sulistas – foi eleito presidente, os sulistas optaram pelo separatismo.

Em dezembro de 1860, o primeiro estado sulista declarou a secessão e foi acompanhado por outros estados. A guerra começou quando as tropas confederadas (sulistas) atacaram as tropas da União (nortistas) em abril de 1861, em Fort Sumter. Esse conflito estendeu-se até 1865 e encerrou-se com a derrota e reintegração dos sulistas à União. O saldo da guerra foi de 600 mil mortos.

Uma das grandes transformações que a Guerra da Secessão trouxe aos Estados Unidos foi a abolição da escravidão no país, por meio da determinação do presidente Abraham Lincoln, em 1863, com a guerra ainda em curso. A abolição da escravidão nos Estados Unidos foi ratificada em 1865, quando a 13ª Emenda Constitucional proibiu oficialmente o uso de escravos nos Estados Unidos.

Após a guerra, os estados sulistas passaram pela reconstrução, devido a toda a destruição causada pela guerra, e foram gradativamente recuperando seus direitos políticos nos Estados Unidos. A sociedade sulista reagiu com indignação ao fim do trabalho escravo, e isso levou ao surgimento de grupos segregacionistas, como o Ku Klux Klan, que perseguiam a população afro-americana.

Como ocorreu a imigração dos Estados Unidos?

Ingleses e outros colonos Os europeus formaram a massa da imigração para os Estados Unidos. Essa imigração começou com a colonização do país, ainda no século XVII e durou até meados da década de 1970. A Inglaterra vivia um momento conturbado.

O que é o processo de imigração?

Imigração é o processo de chegada de pessoas a países que não sejam os de origem. Em alguns casos, o movimento de pessoas que ocorre dentro das fronteiras de um mesmo país, como de um estado a outro, é chamado também de imigração.

Quais os principais motivos da migração para os Estados Unidos?

O principal motivo para esses fluxos migratórios internacionais é o econômico, no qual as pessoas deixam seu país de origem visando à obtenção de emprego e melhores perspectivas de vida em outras nações.

Como aconteceu a imigração internacional?

O processo de migração internacional pode ser desencadeado por diversos fatores: em consequência de desastres ambientais, guerras, perseguições políticas, étnicas ou culturais, causas relacionadas a estudos em busca de trabalho e melhores condições de vida, entre outros.

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