Como a religião dos europeus influenciou o processo da Confederação dos Tamoios?

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Como a religião dos europeus influenciou o processo da Confederação dos Tamoios?

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Por que na construção de uma história nacional do século XIX, bem como na literatura e na arte, foi dado maior espaço para os indígenas e muito pouco aos africanos? 
Busque exemplos práticos (da literatura, da arte ou outro) que possam ser problematizados em aulas de história no Ensino Fundamental e Médio. *Responda no formato de resposta-texto entre 500 e 800 caracteres.
Resumo: Resposta texto na íntegra (Ajudará criar o trabalho de vocês).
Cuidado com plágio!
O Brasil se via obrigado a encontrar um herói nacional, visto que na literatura Europeia, os românticos idealizavam os Cavaleiro medievais. Pelo fato de o Brasil não ter vivenciado historicamente a idade média, precisávamos de uma identidade nacional, foi então que encontram alguém para exaltar, o índio, puro e inocente. 
O índio foi muito importante para o movimento romântico que aportou o Brasil no início do século XIX, mantendo-se fortemente presente nas artes plásticas, literárias e cênicas até a década de 30 do século XX, caracterizando-se pela exaltação da figura mítica do índio brasileiro, bem como discussões sobre políticas indigenistas e a valorização plástica da imagem idealizada do índio. 
Em 1856, é lançada a primeira edição da obra Os Tamoios, de Gonçalves de Magalhães, livro que trata da saga da colonização do Brasil, a partir da luta entre europeus e índios, a obra influenciou escultores como Víctor Meirelles, cuja obra A primeira missa no Brasil foi inspirada pelo romance Confederação dos Tamoios; o Guarani, de José de Alencar, viria a inspirar a ópera de Carlos Gomes, enquanto Iracema, do mesmo autor, influenciaria o quadro de vários artistas, ressaltando-se o mais famoso deles, de José Maria de Medeiros. Tais imagens vieram a representar o Brasil no exterior, sendo os artistas incentivados e premiados pelo imperador com bolsas de estudos para a França.
A construção do mito do índio brasileiro veio atender à necessidade de criação de um mito original para a nascente nação brasileira, logo nos primeiros anos do Império. O movimento indianista exaltava o índio e dizia ser prova de amor, mas na realidade tudo não passava de vaidade e ambição.
A Igreja teve enorme peso para que a escravidão indígena não ganhasse força no espaço colonial, havia interesse em converter os índios à crença católica. A catequese seria a forma mais adequada de encaminhar este processo, populações indígenas, de necessidades cuja satisfação exigiria um contato permanente com os brancos; em segundo lugar, na educação dos filhos dessas populações segundo os princípios da educação branca; e, finalmente, no incentivo à miscigenação como forma de branqueamento desses grupos indígenas.
Naturalmente, se esses índios fossem submetidos à escravidão, logo demonstrariam uma resistência maior em aceitar a religião do colonizador. A escravização dos indígenas mostrava-se problemática por uma série de fatores, primeiramente porque os índios não eram acostumados a uma rotina de trabalho extensa, tendo em vista que privilegiavam uma economia de subsistência. Por outro lado, muitos deles morriam ao contrair as doenças trazidas pelo europeu, e aqueles que eram escravizados articulavam facilmente a sua fuga mediante o conhecimento do território.
 Para os colonizadores, principalmente os senhores de engenho, o escravo africano apresentava um melhor desempenho no trabalho com a lavoura, e o investimento em sua aquisição mostrava-se bastante rentável. Não bastando essas explicações de cunho econômico, a própria Igreja considerava que a escravidão africana seria um “castigo de Deus” contra os vários povos daquele continente, tomado pelas crenças politeístas e a própria religião islâmica. 
Naquela época, muitas vezes o discurso hegemônico, ainda que implicitamente, declara a superioridade branca frente ao negro e ao indígena, indo ao encontro dos valores eurocêntricos que enxergam a sociedade dividida em três partes: os civilizados (Brancos), os bárbaros (Negros) e os selvagens (Índios). O desafio era grande, afinal os índios ocupavam as terras, ameaçavam colonos, recusavam-se ao trabalho e lutavam para conservar suas aldeias.
Deixou de ser uma questão de mão-de-obra, para se converter essencialmente numa questão de terras, inicialmente o francês acreditava ser possível manter índios e negros em paz, submissos a ele e trabalhando de maneira eficiente. Os africanos escravizados, a benevolência de seu senhor faria que eles se portassem de maneira cordata, retribuindo com dedicação ao trabalho. Já os índios, estes deveriam ser atraídos com presentes. 
Estudo de Caso 792 caracteres – Nota 100
O índio foi muito importante para o movimento romântico que aportou o Brasil no início do século XIX, mantendo-se fortemente presente nas artes plásticas, literárias e cênicas até a década de 30, caracterizando-se pela exaltação da figura mítica do índio brasileiro, bem como discussões sobre políticas indigenistas e a valorização plástica da imagem idealizada do índio. 
A catequese aproximou os índios dos brancos e assim foi inserida a educação em seus filhos, segundo os princípios da educação branca, e incentivou à miscigenação como forma de branqueamento desses grupos indígenas. 
Para os colonizadores, principalmente os senhores de engenho, o escravo africano apresentava um melhor desempenho no trabalho com a lavoura, e o investimento em sua aquisição mostrava-se bastante rentável.

O que causou a Confederação dos Tamoios?

Causas da Confederação dos Tamoios Muitos indígenas morreram por causa das doenças trazidas pelos povos da Europa. O tempo que os colonos passavam nos navios e as péssimas condições de higiene durante as viagens era um campo propício para a proliferação de doenças e infecções.

Qual foi a consequência da Confederação dos Tamoios?

Esse evento representou, em partes, o fim da escravidão indígena e o início da escravidão africana, que por sua vez durou cerca de 400 anos.

O que significou a Confederação dos Tamoios?

A Confederação dos Tamoios ou Guerra dos Tamoios foi uma revolta indígena ocorrida entre 1554 e 1567, liderada pelos chefes Aimberê e Cunhambebe, da nação Tupinambá, contra os colonizadores portugueses. No século XVI, os tupinambá ocupavam o litoral do Brasil entre Bertioga e Cabo Frio.

O que foi a Confederação dos Tamoios como os jesuítas interferiram nela?

Resposta verificada por especialistas O principal papel dos jesuítas na Confederação dos Tamoios foi a articulação entre o governo português e estes religiosos para organizar o tratado de paz, que colocasse fim a este conflito violento. A confederação buscava opor-se a dominação católica e portuguesa.