Como a exclusão social gera impacto ambiental?

Publicada em 00/00/0000 às 17:27:00

Pochmann e Amorin apresentaram em 2003 o Índice de Exclusão social (IES), que avalia-se sete indicadores: pobreza, homicídio, emprego, escolaridade, analfabetismo, desigualdade e juventude. Esse índice é mais abrangente que Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que considera somente três quesitos: renda per capita, grau de escolaridade e expectativa de vida da população. Segundo os criadores do IES, os dados revelam que nas regiões Norte e Nordeste do Brasil há um quadro histórico de exclusão, com baixo acesso à educação, à alimentação, ao mercado de trabalho e a outros mecanismos de geração de emprego e renda.
A pobreza está associada à baixa disponibilidade de renda, mas, sobretudo ao baixo acesso aos serviços essenciais, tais como saúde, educação, cultura, ou seja, a falta de oportunidade de acesso aos serviços que o Estado é obrigado a oferecer é um fator diferencial para essa parcela da população. Os homicídios atualmente atingem uma parcela da população que está relacionada com a pobreza, a cor e a juventude, ou seja, a pobreza agudiza a questão da violência. O acesso a emprego justo está ligado a formação, a capacitação e, sobretudo a oportunidade de acesso a escola de qualidade; também, a baixa escolaridade ou mesmo a má formação que uma parte da população experimentam interferem de maneira absoluta na exclusão. A desigualdade de acesso no Brasil se referencia na diferenciação de cor, de sexualidade e entre as regiões. E uma constatação muito grave detectada pelo Índice de Exclusão Social, é que a maior exclusão está nos municípios que têm maior número de jovens.
No início de março foi lançado o mapa da violência do Brasil (elaborado pela Organização dos Estados Ibero-Americanos) no qual destaca o número de mortes por 100 mil habitantes. Algumas dados podem ser destacados: a maior parte dos municípios de maior índice de violência estão no interior do Brasil, das dez cidades mais violentas apenas duas tem mais de 100 mil habitantes e as vitimas em sua maioria são jovens e negros (73% maior entre negros e brancos. No ranking dos municípios temos apenas 4 capitais (Recife, Vitória, Maceió e Porto Velho) entre as 100 mais violentas e no arco do desmatamento estão as cidades Colniza-MT (1a), Jurema-MT (2a), São José do Xingu-MT (5a) e Aripuanã-MT (8a) e outras no Estado de Rondônia.
Algumas conclusões podem ser feitas: os municípios que estão no arco do desmatamento (representação de locais na Amazônia onde o desmatamento é mais freqüente) têm índices de violência altos, os jovens são os mais afetados e a raça ainda é dos fatores importantes de exclusão no país.
Para finalizar a argumentação, temos a compreensão de que os impactos ambientais estão associados com a pobreza, com os modos de produção predatórios, com modelos de desenvolvimento excludente, com oportunidades diferenciadas por cor, por raça e por credo. Dessa forma, a violência e a exclusão se expressam de maneira mais efetiva nos locais em que meio ambiente não é respeitado, tais como nas áreas de: desmatamento ilegal, grilagem de terras, garimpo, conflitos agrários, periferias das cidades. Extamente nos locais onde não se detecta a presença do Estado.
É necessário e urgente construirmos um país mais justo, com mais acesso, com mais oportunidade a todos e todas, com menos violência, com menos impactos ambientais, com mais saúde, com mais educação de qualidade, com menos exclusão, com menos violência. Ou seja, precisamos de um país com mais vida, e como diz a Bíblia: “tenhamos vida, mas vida em abundância”.
*Coordenador do Grupo de Pesquisa Energia Renovável Sustentável/ Fundação Universidade Federal de Rondônia ([email protected]).

Os problemas ambientais urbanos são fenômenos que impactam diretamente no meio ambiente das cidades. Em muitas situações, esses fenômenos possuem causas naturais, mas que são potencializadas pela ação do homem, assim como pela acentuada transformação da natureza. Os elementos motivadores desses problemas ambientais nas cidades estão centrados em questões relacionadas à intensa modificação do espaço natural pelas atividades produtivas.

Os principais problemas ambientais urbanos são:

  • poluição,

  • ilhas de calor,

  • inversão térmica,

  • chuva ácida,

  • enchentes e

  • deslizamentos de terra.

No Brasil esses problemas estão intimamente ligados à expansão desordenada dos centros urbanos. Os problemas ambientais urbanos geram consequências econômicas e ambientais, como o impacto na disponibilidade e na qualidade dos recursos ambientais e o volume de vidas perdidas em razão de grandes desastres naturais.

Leia também: Quais são os problemas atmosféricos urbanos?

Resumo sobre problemas ambientais urbanos

  • As transformações advindas da atuação dos humanos no meio ambiente provocaram um conjunto de impactos ambientais nas cidades.

  • O crescimento da urbanização e da industrialização gerou uma grande pressão sobre os recursos naturais, como a água e o solo.

  • Os problemas ambientais urbanos estão atrelados ao impacto causado pelas atividades produtivas no meio ambiente.

  • Os principais problemas ambientais urbanos são: poluição, ilhas de calor, inversão térmica, chuva ácida, enchentes e deslizamentos de terra.

  • Os diferentes tipos de poluição, como a poluição do ar, das águas e do solo, são problemas ambientais urbanos muito comuns nas cidades brasileiras.

  • No Brasil há ainda o registro de muitos eventos de enchentes e deslizamentos de terra, especialmente durante o verão.

  • As consequências dos problemas ambientais urbanos envolvem as esferas humanas, econômicas e sociais.

  • A perda da qualidade ambiental dos grandes centros é um efeito causado pela ocorrência de problemas ambientais.

Videoaula sobre os problemas ambientais urbanos

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Motivos dos problemas ambientais urbanos

Os problemas ambientais urbanos são resultantes do processo de intervenção antrópica no ambiente natural. As constantes transformações realizadas pelo homem na natureza produzem impactos que alteram a estrutura dos diversos sistemas naturais. Portanto, a intervenção antrópica é o elemento disparador dos problemas ambientais registrados nas cidades, que vêm sendo cada vez mais intensificados por meio da expansão da ação humana.

Esse cenário foi intensificado ao longo do tempo por meio de diversos períodos histórico-econômicos que marcaram a humanidade. O processo de urbanização, caracterizado pela mudança da população do campo para as cidades, resultou em um crescimento exacerbado e muitas vezes desordenado dos centros urbanos. Logo, a expansão das cidades e suas respectivas populações gerou uma grande pressão sobre os ecossistemas naturais.

Por sua vez, o processo de industrialização também foi um disparador do aumento do impacto ambiental nas cidades. O crescimento da busca por matérias-primas para as indústrias, por exemplo, culminou em uma ampla predação dos recursos naturais, inclusive os presentes em áreas urbanas. Ademais, a necessidade de fornecimento de fontes de energia para as indústrias gerou grandes impactos no meio ambiente.

Atualmente, os motivos atrelados aos problemas ambientais urbanos continuam intimamente ligados à ação humana no meio. O advento da globalização, caracterizada, entre outros, pela massificação do consumo, contribuiu para uma maior pressão sobre os recursos naturais. Por sua vez, o acúmulo do impacto do homem no meio ambiente ao longo do tempo resultou em problemas de grande escala, como as mudanças climáticas marcadas pelo aquecimento global.

Veja também: 10 dicas importantes para preservar o meio ambiente

Principais problemas ambientais urbanos

Os problemas ambientais urbanos estão relacionados à atuação do homem sobre o meio ambiente urbano, em especial no desenvolvimento das atividades produtivas. Nesse contexto, destacam-se problemas tipicamente ligados ao contexto das cidades, como a poluição, a ilha de calor, a inversão térmica, a chuva ácida, além da intensificação de fenômenos como as enchentes e os deslizamentos de terra. A lista abaixo apresenta os principais problemas ambientais urbanos.

  • Poluição

A poluição é considerada um dos principais problemas ambientais urbanos. A sua identificação é recorrente nas cidades. A poluição é dividida conforme a sua tipologia, sendo as mais comuns a poluição do ar, da água, do solo, além da poluição visual e sonora.

A poluição do ar é muito comum nos grandes centros. Ela é causada pela emissão de gases poluentes provenientes principalmente dos veículos de transporte e das unidades industriais. Os gases emitidos por esses elementos produzem diversos problemas ambientais, como a perda da qualidade do ar, e também prejuízos para a saúde da população, como o ocasionamento de diversos problemas respiratórios. A concentração de poluição do ar visível no horizonte, muito comum nas grandes cidades, é devidamente chamada de smog.

Por sua vez a poluição da água, nesse caso dos cursos e reservatórios de água que cortam as cidades, é um fenômeno comum. Ela é ocasionada pela emissão indevida de resíduos poluentes líquidos e sólidos, principalmente de residências e indústrias. Tal situação é agravada nas cidades pela ausência de políticas públicas em torno do acesso à água potável, tratamento de esgoto e destinação correta do lixo urbano. Esse tipo de poluição resulta em um grande impacto ambiental nos sistemas hídricos e contribui para o aumento de doenças.

Já a poluição do solo está atrelada à destinação incorreta de resíduos em terrenos diversos. A deposição incorreta de lixos, materiais de refugo e entulhos em lotes e terrenos urbanos é um elemento comum na paisagem das cidades. A contaminação do solo é extremamente prejudicial ao meio ambiente urbano, uma vez que atinge também as fontes de água e os sistemas vegetais presentes nas cidades. O acúmulo de lixo também provoca o aumento de doenças e de animais peçonhentos.

O descarte incorreto de resíduos sólidos é um dos tipos de poluição do solo. [2]

Por fim, a poluição visual e sonora também são bastante recorrentes nos centros urbanos. A poluição visual refere-se à disposição indevida de letreiros de indústrias e comércios, assim como campanhas publicitárias, que interferem na paisagem da cidade. Já a poluição sonora está atrelada ao alto volume de ruídos produzidos, em especial pelo trânsito. Esses tipos de poluição acarretam na perda do bem-estar e da qualidade de vida da população.

  • Ilha de calor

As ilhas de calor são um fenômeno tipicamente urbano. A sua ocorrência está ligada à intensificação da ocupação do solo urbano, principalmente por meio da construção de grandes avenidas, residências, prédios comerciais e demais equipamentos urbanos.

Esse cenário resulta em um aumento pontual da temperatura, justamente ocasionado pela grande ocupação do solo urbano por elementos antrópicos. A diminuta presença de áreas verdes também contribui diretamente para esse fenômeno.

  • Inversão térmica

A inversão térmica é um fenômeno natural, mas que é intensificado pelas ações humanas, em especial pelo acúmulo de poluição na atmosfera. Desse modo, a concentração de poluentes impede a troca natural das camadas de temperatura do ar. Logo, a inversão térmica provoca uma concentração atípica do ar frio e pesado mais próximo da superfície.

Esse fenômeno impede a dissipação de poluentes na atmosfera, ou seja, resulta em uma paisagem acinzentada comum nos grandes centros.

  • Chuva ácida

A chuva ácida é um fenômeno pontual que ocorre em regiões densamente urbanizadas e industrializadas. Os poluentes emitidos pelas atividades humanas, como pelas indústrias, reagem com a água da chuva presente na atmosfera.

Logo, há a ocorrência de precipitações com níveis de acidez muito elevados. As chuvas ácidas são extremamente prejudiciais para as plantações e determinadas construções humanas.

A chuva ácida é causada pela emissão massiva de poluentes atmosféricos.

  • Enchentes e deslizamentos de terra

A ocupação desordenada do solo urbano desencadeia a intensificação de fenômenos naturais, como as enchentes e as erosões. A ocorrência de grandes volumes de precipitações ocasiona eventos de enchentes, que são intensificados por meio da intensa impermeabilização do solo e da canalização dos rios. A alteração dos leitos naturais dos cursos de água e a sua ocupação desenfreada são os principais elementos disparadores das enchentes nos centros urbanos.

Já os deslizamentos de terra são resultantes da ocupação irregular, em especial das encostas, que são sistemas ambientais muito frágeis. A retirada da cobertura vegetacional, junto com a construção de casas e estruturas diversas, resulta na dificuldade de infiltração da água do solo. Logo, há um aumento da velocidade do fluxo da água, que, por consequência, desencadeia eventos erosivos.

Veja também: Como diminuir a poluição do ar?

Problemas ambientais urbanos brasileiros

A partir da listagem acima, afirma-se que no Brasil ocorrem todos os problemas urbanos elencados, em menor ou maior escala. O processo de urbanização brasileiro ocorreu de forma desestruturada, principalmente em razão da industrialização tardia, que culminou no crescimento desordenado das cidades. No mais, a ação humana no ambiente natural, marcada pela ausência de políticas de planejamento e pela desobediência das legislações ambientais, resultou em um cenário urbano caracterizado pelas agressões ao meio ambiente.

O crescimento desordenado das cidades brasileiras foi primordial para a intensificação dos problemas ambientais urbanos locais. Os mais comuns estão ligados à poluição em suas diversas formas, com destaque para a poluição da água e do solo. O Brasil é um país que apresenta graves problemas em termos de saneamento básico. A estrutura de distribuição de água e coleta de esgoto ainda é precária em grande parte do país.

Ademais, as políticas de tratamento de resíduos sólidos ainda são insuficientes, fato que se traduz, inclusive, na formação de lixões. Já os problemas relacionados à poluição do ar, visual e sonora estão atrelados às zonas mais densamente povoadas, como em cidades médias e grandes, além de zonas industriais.

Por sua vez, nas grandes cidades brasileiras, há a recorrência de fenômenos como a inversão térmica e as ilhas de calor. Nas grandes metrópoles do país, como São Paulo, esses fenômenos são muito comuns e frequentemente registrados pela mídia. O crescimento exacerbado das cidades, a ausência de áreas verdes e os grandes níveis de poluição são os principais elementos disparadores desses fenômenos.

Já a chuva ácida, no contexto brasileiro, está restrita às áreas mais industrializadas do país. No Brasil, o município de Cubatão, localizado na região da Serra do Mar, no estado de São Paulo, ficou conhecido nacionalmente no fim do século passado pelo registro de precipitações muito ácidas, em razão da elevada concentração de indústrias poluidoras na cidade.

Já as enchentes e os deslizamentos de terra são problemas urbanos extremamente comuns nas cidades brasileiras. Esses fenômenos são registrados desde cidades pequenas até as grandes metrópoles, em especial durante o verão. A ocupação desordenada dos centros urbanos, marcada pela instalação de equipamentos nas margens dos rios e nas encostas, resulta em grandes desastres naturais, frequentemente divulgados pela mídia. Esses problemas ambientais ocorrem em grande escala pelo país e também são fruto da grande desigualdade social presente na sociedade brasileira. A ausência de políticas de distribuição de renda, de construção de habitações populares e de criação de áreas de proteção ambiental também influenciam na recorrência desses problemas.

Os deslizamentos de terra provocam todos os anos um grande número de vítimas no Brasil. [1]

Quais os efeitos dos problemas ambientais urbanos?

As consequências dos problemas ambientais urbanos envolvem diversas esferas. Primeiramente, destaca-se o prejuízo ambiental causado por esses fenômenos. São desencadeados pelos problemas ambientais urbanos a perda da qualidade do ar, da água e do solo, a alteração das estruturas biológicas desses sistemas ambientais, além da redução da biodiversidade e do impacto no hábitat de diversas espécies. Sendo assim, há uma grande perda em termos ambientais, cenário que merece preocupação, em especial devido ao conjunto de adversidades climáticas vivenciadas na atualidade.

Por sua vez, os problemas ambientais também provocam muitas perdas econômicas e humanas. A chuva ácida, por exemplo, impacta diretamente nas plantações agrícolas, enquanto o trânsito produz uma perda de qualidade de vida e de produtividade dos trabalhadores. Por sua vez, a poluição ocasiona a ocorrência de diversas doenças, desde moléstias de veiculação hídrica até problemas respiratórios. Já as enchentes e os deslizamentos provocam um grande número de perdas de vidas humanas todos os anos.

Exercícios resolvidos sobre problemas ambientais urbanos

Questão 1 – (Enem 2013)

A crise do modelo de desenvolvimento brasileiro, perverso e excludente, foi marcada, especialmente, pela concentração de renda. As consequências dessa agravante são observadas por alguns problemas caóticos, como gastos infinitos com segurança pública, vias saturadas e mal planejadas, poluição hídrica e aglomerados urbanos sem infraestrutura.

SOUZA, J. A. et. al. Ocupação Desordenada. In: Revista Conhecimento Prático Geografia, abr. 2010 (adaptado).

No espaço urbano brasileiro, vêm se agravando os problemas socioambientais relacionados a um modelo de desenvolvimento que configurou formas diversas de exclusão social. Uma ação capaz de colaborar com a solução desses problemas é:

A) investir de forma eficiente em melhorias na qualidade de vida no campo para impedir o êxodo rural.

B) integrar necessidades econômicas e sociais na formulação de estratégias de planejamento para as cidades.

C) transferir as populações das favelas para áreas não suscetíveis à erosão em outros estados.

D) considerar a organização dos espaços urbanos de acordo com as condições culturais dos grupos que os ocupam.

E) facilitar o assentamento de populações nas áreas fluviais urbanas para incentivar a formação de espaços produtivos democráticos.

Resolução

Alternativa B. Os problemas ambientais urbanos também estão ligados à esfera social, como a ocupação desordenada de leitos de rios e encostas de morros. Logo, cabe ao poder público possibilitar ações de planejamento urbano que versem pela integração entre os âmbitos econômicos e sociais, com o objetivo de estabelecer uma ocupação ordenada e segura dos meios físicos.

Questão 2 (Enem 2011)

Como os combustíveis energéticos, as tecnologias da informação são, hoje em dia, indispensáveis em todos os setores econômicos. Através delas, um maior número de produtores é capaz de inovar e a obsolescência de bens e serviços se acelera. Longe de estender a vida útil dos equipamentos e a sua capacidade de reparação, o ciclo de vida desses produtos diminui, resultando em maior necessidade de matéria-prima para a fabricação de novos.

GROSSARD, C. Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 3, n° 36, 2010 (adaptado).

A postura consumista de nossa sociedade indica a crescente produção de lixo, principalmente nas áreas urbanas, o que, associado a modos incorretos de deposição:

A) provoca a contaminação do solo e do lençol freático, ocasionando assim graves problemas socioambientais, que se adensarão com a continuidade da cultura do consumo desenfreado.

B) produz efeitos perversos nos ecossistemas, que são sanados por cadeias de organismos decompositores que assumem o papel de eliminadores dos resíduos depositados em lixões.

C) multiplica o número de lixões a céu aberto, considerados atualmente a ferramenta capaz de resolver de forma simplificada e barata o problema de deposição de resíduos nas grandes cidades.

D) estimula o empreendedorismo social, visto que um grande número de pessoas, os catadores, têm livre acesso aos lixões, sendo assim incluídos na cadeia produtiva dos resíduos tecnológicos.

E) possibilita a ampliação da quantidade de rejeitos que podem ser destinados a associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis, financiados por instituições da sociedade civil ou pelo poder público.

Resolução

Alternativa A. A poluição ocasionada pelos resíduos sólidos é um dos principais problemas ambientais urbanos do mundo. A massificação do consumo é um elemento disparador desse processo. A poluição por resíduos urbanos causa diversos impactos, como a contaminação e a perda da qualidade do solo e da água.

Créditos das imagens

[1] Joa Souza / Shutterstock

[2] Eduardo Frederiksen / Shutterstock

Por que a desigualdade social afeta o meio ambiente?

Esse fenômeno se revela de várias formas: na falta de saneamento básico, ausência de água potável, “crise dos alimentos”, além da população pobre habitar áreas de maior risco. Portanto, o combate à desigualdade social depende também da conservação do meio ambiente.

O que causa um impacto ambiental?

As principais atividades causadoras dos impactos ambientais no planeta são a mineração, a agricultura, a exploração florestal, a produção de energia, os transportes, as construções civis como estradas e cidades, além das indústrias básicas químicas e metalúrgicas.

Quais as consequências sociais da degradação ambiental?

Enchentes e assoreamento dos rios; Elevação das temperaturas; Desertificação; Proliferação de pragas e doenças.

É possível afirmar que a desigualdade social gera degradação ambiental?

Sim, é possível afirmar que desigualdade social gera degradação ambiental e isso ocorre por um motivo simples: a degradação ambiental é proveniente das relações negativas que o homem mantém com seu entorno e a desigualdade social proporciona diversas relações negativas do homem com seu meio, seja através da expulsão ...

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