Antecipação segunda dose pfizer sp

A prefeitura de São Paulo antecipou o calendário para a segunda dose da vacina da Pfizer. Agora o intervalo é de 21 dias. A ideia é aumentar a quantidade de pessoas com esquema vacinal completo.

Na capital paulista, mais de 90% da população adulta já está plenamente imunizada e 100% do público adolescente estimado da cidade já recebeu ao menos a primeira dose.

Quem já foi vacinado com a primeira dose da Pfizer, poderá tomar a segunda após 21 dias, a partir desta quarta-feira, nos postos de saúde na cidade de São Paulo. Na segunda-feira, o governo do estado já havia anunciado essa redução de prazo, mas, na capital, a Secretaria de Saúde aguardou a entrega de mais doses da Pfizer para fazer a antecipação.

Cabe ressaltar que, para os adolescentes, a redução de prazo não é válida ainda. Esse público de 12 a 17 anos deverá aguardar 56 dias para tomar a segunda dose.

A medida beneficiará mais de 80 mil pessoas acima de 18 anos na capital paulista. O prazo entre as doses da Coronavac continua de 28 dias e o da AstraZeneca permanece em 12 semanas.

Em todo o estado de São Paulo, mais de 83% da população adulta já completou a imunização com duas doses ou a vacina de dose única.

Para consultar a fila dos postos e as vacinas que são oferecidas, basta acessar o site deolhonafila.prefeitura.sp.gov.br.

O governo de São Paulo decidiu antecipar em quatro semanas a aplicação da segunda dose da vacina contra covid-19 para aqueles que tomaram o imunizante da Pfizer/BioNTech como primeira dose. Com isso, em vez do intervalo para a segunda dose ocorrer após 12 semanas da primeira aplicação, a segunda dose será aplicada oito semanas após a primeira.

A medida entra em vigor na sexta-feira (24) e vale para os 645 municípios do estado de São Paulo. De acordo com o governo, a medida deve beneficiar cerca de 6,9 milhões de pessoas que já foram imunizadas com a primeira dose da Pfizer.

Especialistas têm recomendado a antecipação da segunda dose da vacina contra a covid-19 para tentar frear o aumento dos casos da Delta, que já é a variante predominante na cidade de São Paulo.

O governo recomenda que as pessoas que receberam a primeira dose da Pfizer/BioNTech confiram a sua carteira de vacinação e contem 28 dias antes da data anteriormente prevista para a aplicação da segunda dose.

O governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou, nesta quarta-feira (22), que o estado irá antecipar a aplicação da 2ª dose da vacina da Pfizer de 12 para 8 semanas.

“É uma decisão com respaldo da ciência. Temos pressa e senso de urgência para que toda população esteja completamente imunizada”, escreveu o governador nas redes sociais.

Boa notícia!💉💉💉

Vamos antecipar de 12 para 8 semanas a aplicação da segunda dose da vacina da Pfizer em SP. É uma decisão com respaldo da ciência. Temos pressa e senso de urgência para que toda população esteja completamente imunizada.

— João Doria (@jdoriajr) September 22, 2021

A mudança deve começar a valer a partir de sexta-feira (24).

Segundo a coordenadora do Plano Estadual de Imunizações Regiane de Paula, 2 milhões de doses estão sendo encaminhadas para garantir a antecipação em todo o estado.

Segundo estimativas do governo, 6,9 milhões de pessoas já imunizadas com a primeira dose da Pfizer serão beneficiadas com a redução de tempo de espera.

O anúncio foi realizado em uma coletiva de imprensa juntamente com outros governadores, como Helder Barbalho (Pará), Camilo Santana (Ceará), Wellington Dias (Piauí) e Renato Casagrande (Espírito Santo).

“O governo de São Paulo tomou a decisão de antecipar a vacinação na mesma linha dos governadores que aqui estão. Todos estão comprometidos com a ciência. Desde o início da pandemia defenderam a ciência, se expondo publicamente na tomada de medidas para a proteção da vida de seus cidadãos”, disse o governador paulista.

Estados adquirem Coronavac

Na coletiva, Doria também afirmou que, para além das doses da vacina Coronavac distribuídas do Plano Nacional da Imunizações (PNI), o Instituto Butantan também irá liberar 2,5 milhões de doses da vacina para a aquisição direta dos estados do Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará e Piauí.

Os acordos preveem 1 milhão de doses da Coronavac para o Pará, 500 mil para o Espírito Santo e Mato Grosso, 300 mil para o Ceará e 200 mil para o Piauí.

“Não devemos ficarmos apenas a aguardar pelo governo federal ou pela iniciativa privada. Todos nós temos e devemos, por obrigação, que nos mobilizar para encontrar soluções que agilize e intercambialize a cobertura de saúde e de vacina”, disse Helder Barbalho.

“Então hoje é um dia histórico. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Aqui, hoje, nós estamos dando um passo muito importante para que possamos salvar vidas”, afirmou Wellington Dias, também presidente do Fórum de Governadores.

“O estado do Piauí quer receber o primeiro lote com 200 mil doses, mas vamos seguir cobrando do PNI o contrato com o Butantan e com outras alternativas”, complementou.

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